sexta-feira, agosto 08, 2008

PARABENS SANTACRUZENCES... QUANDO QUEREMOS... PODEMOS

Caros Santacruzences

Encontra-se publicado neste espaço um texto, que fala sobre educação, uma palavra, que em momento algum, pode cair no esquecimento de um povo que pretende evoluir e atingir patamares, que se assemelham ao do Mundo dito desenvolvido. Saúdo desde já o meu conterrâneo José Emanuel Ramos, por trazer este tema à baila , chamando atenção para a importância de investir na Educação das nossas crianças, dos nosso jovens, abrindo um espaço de debate sobre este tema no Concelho onde cada um pode dar o seu contributo, com ideias, sugestões, propostas, pois só assim conseguiremos avançar, ora vejamos:

No passado més de Julho, que se permitirem, digo Més de Santa Cruz, decorreram as festividades do Município de Santa Cruz e de Nhó Santiago Maior, foram várias as actividades programadas(anunciadas por este blog com a colaboração da câmara Municipal), actividades estas que tiveram o seu momento alto, na celebração da missa de Nhó Santiago e que culminaram com o festival da Praia de Areia Grande, tido por muitos como o melhor dos últimos anos.

Sobre o festival propriamente dito, um festival que este ano homenageou um filho da Terra- o artista "Quim D´Stong" como é conhecido, já se esperava que ia ser uma "bomba", pois com os artistas convidados o caso não era para menos, quando falamos dos Ferro Gaita, do Gilito de Susana Lubrano, entre outros, estamos a falar de artistas conceituados e que conseguem levar ao delirio qualquer público, amante de funána, coladera ou zouk em qualquer parte do Mundo, mas a surpresa foi a paz, a acalmia, o clima de tranquilidade, o poder de compreensão que se reinou na praia de Areia Grande e na vila de Pedra Badejo, antes, durante e depois do festival e de todas as actividades comemorativas.

Sendo assim caros amigos, terei que dizer "PARABENS SANTACRUZENCES" parabens pela lição de civismo dado a todos aqueles que procuravam uma noticia bombástica para a primeira página dos jornais, não acreditando na nossa mudança,(alguns já dizem "nem parece que estavamos em Santa Cruz"), parabens pela maturidade demonstrada antes durante e depois da época festiva, parabens aos organizadores que conseguiram envolver a população na festa, fazendo com que elas participassem activamente, parabens aos visitantes que souberam dignificar e valorizar o clima de paz e compreensão que encontraram na Vila de Pedra Badejo, contribuindo eles também para esta proeza, que desta vez até o São Pedro contribuiu abrindo as torneiras sobre os nossos campos de cultivo para a alegria dos nossos agricultores.

É caso para dizer "QUANDO QUEREMOS... PODEMOS..." pode se não se ter ouvido falar de Educação, nestes últimos dias em Santa Cruz, mas ela existiu, mesmo que de uma forma implicita, e quando assim é, todos saimos a ganhar, espero que assim continua por longos anos e que os Santacruzences saibam dignificar e valorizar o nosso Santo padroeiro, acabando de vez com os fantamas do passado, pois Santa Cruz merece e Nhó Santiago Maior também.

Santacruzence



Mário Sanches

segunda-feira, julho 21, 2008

Nhó “Santiago Maior” Nosso Padroeiro Local

Vem aí as festas do nosso padroeiro local, denominado de “Nhó Santiago maior”, altura própria para que todos os santa-cruzenses pudessem unir, juntar, harmonizar – se de uma forma fraternal e, receber em “nossas casas” os nossos familiares, amigos e conhecidos, que deslocam dos mais variados sítios do interior de Santiago e, não só, mas também de outros cantos do mundo para festejar connosco.

Trata-se de uma altura única no concelho em que, varias pessoas deslocam-se em grande massa para Santa Cruz, concelho do interior de Santiago, para se juntarem a nós e confraternizar-se durante alguns dias com a população local, desfrutando de tudo o que de melhor podemos oferecer a estas pessoas.

Face a esta deslocação maciça de gentes ao nosso concelho, tal facto, deve constituir-se no preâmbulo do nosso imaginário, motivo de satisfação e o orgulho em receber esta gente que se preocupa em partilhar connosco a amizade e as mais profundas relações interpessoais durante estes dias de festas no concelho.

Cabe a cada um de nós, reservar a incumbência de dar um sinal claro de grandeza, hospitalidade, educação, amizade, em suma, uma resposta inequívoca de civismo e, não só, mas fundamentalmente um sinal vivo da presença de cultura no seu mais profundo sentido, de forma a sufragar os demais preconceitos pendentes que ainda teimam em subsistir no horizonte visual daqueles que nos julgam.

Esta é mais uma oportunidade entre outras tantas, mas, acrescida de alguma relevância pela característica que a mesma apresenta, pelo que poderíamos aproveita-la facilmente e de forma competente para subalternizar, subverter, destronar, algumas ideias críticas, gastas, e claramente desfavoráveis ao nosso concelho que vêm pululando por aí livremente e, não só, mas de a muito tempo até os nossos dias. Efectivamente, este período festivo, apresenta-se como uma oportunidade de ouro, ela não deve ser ignorada, ela assenta que nem uma luva branca ali nas nossas pretensões, por isso temos a responsabilidade de enfraquecer, estripar, tiques de selvajaria com acções concretas e que vislumbram uma maratona de diligências reais, desenvolvida nos últimos tempos tendente a por cobro a tais práticas menos abonatória para a nossa população e, muito menos para o concelho numa perspectiva geral.

Ao recebermos gentes de todos os quadrantes sociais, quer queiramos quer não, estaremos a ser julgados imediatamente por essas pessoas, não sejamos ingénuos, temos que estar efectivamente preparados e, estar preparados ali, longe de se poder pensar em branquear ou escamotear as nossas aberrações passadas, é acima de tudo, exibir um comportamento dissente e condizente com as mais elementares regras da boa educação, é deixar o outro ver a presença da cultura, ou melhor, é granjear, oferecer, aos olhos supersticiosos, dos cépticos, em fim daqueles que ali estarão a nos observar, numa palavra só, passe a redundância – a educação.

Festa não pode ser sinónimo de selvajaria, antes pelo contrário, trata-se de um momento de confraternização, um momento que contempla diferenças em relação as nossas atitudes habituais, diárias se quiserem, mas, sem que com isso signifique o resvalar para o descomprometimento em relação a educação. É nota assente, de que a alegria, o contentamento, são elementos ou características se preferirem, que pela natureza do conceito festa, faz jus estar aliado a própria festa, mas também, há um outro elemento que nos compete a todos ligar ao mesmo conceito festa, independentemente das nossas crenças, convicções ou ideologias, trata-se da ponderação.

Este elemento é essencial na consecução daquele objectivo que aludi anteriormente que deve constituir ou, nortear a nossa atitude perante os nossos visitantes, se de facto queremos dar aos nossos amigos e conhecidos uma boa impressão. No entanto, tenho a consciência de que o cumprimento destes pressupostos enunciados não será qualquer coisa de fácil, de qualquer das formas, tais prerrogativas devem estar assentes nas nossas mentes, tal como o pão para a boca é nos imprescindível de forma a salvarmos as nossas vidas, também assim o é, a presença daqueles elementos nas nossas atitudes caso pretendemos dar aos outros um sinal de que efectivamente as coisas mudaram, notem, não basta dizer que as coisas melhoraram, é preciso mostrar mesmo com atitudes livres e concretas.

A festa é nossa, por isso tudo temos que fazer para “comprazermos” os nossos amigos e familiares de melhor maneira, contudo, isso não significa esperar pela edilidade local, que faça tudo ou que resolva todas as diligências e necessidades que se impõe numa altura destas, temos que assumir um desejo de interesse comum, isto é, fazer tudo o que está ao nosso alcance como cidadão e habitante local, de maneira a sairmos bem desta festa, porque caso contrário, todos nós, uma vez mais, sairemos mal e não alguns. Por isso, uma regra impõe – se, como alicerce daquele objectivo, isto é, assumir a festa de forma responsável a atingirmos o “ bem comum”, dito de outro modo, uma festa que todos nós orgulhamos, fazendo desta maneira o rescesse dos desejos e, inclinações bacocas que se entrincheiram nas alfuras dos interesses particulares de cada um.

A todos, faço votos de boas festas, que Nhó Santiago Maior, ajude que tudo decorra normalmente e, que todos nós possamos orgulhar da nossa festa.


JOSÉ EMANUEL RAMOS

domingo, julho 13, 2008

PROGRAMA DAS FESTIVIDADES DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ E DE NHÓ SANTIAGO MAIOR

Segundo relatos vindos das bandas do Concelho de Santa Cruz, o ambiente festivo, já se faz notar e parece que este ano a festa vai ser rija, contudo esperemos que isto decora de uma forma ordeira, pacifica para o bem do Concelho e dos Santa-cruzenses.

Cumprindo, este blog, a tarefa de informar aos Santa-cruzenses, do dia a dia do Concelho, particularmente nesta época festiva, a Câmara Municipal de Santa Cruz, na pessoa do seu Presidente - Sr Orlando Sanches teve a gentileza e a amabilidade de colaborar connosco, facto que nós agradecemos, disponibilizando o programa das festividades do Município e do santo Padroeiro- Nhó Santiago Maior, que vimos através desta anunciar:

Das várias actividades programadas para assinalar esta data destaca-se:

1. ACTIVIDADES DESPORTIVAS QUE JÁ ESTÃO EM MARCHA
2. CORRIDAS DE CAVALO PARA OS DIAS 23/07 E 25/07
3. REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL(1ª DESTE MANDATO) NOS DIAS 14/07 E 15/07
4. VISITA DO PRESIDENTE DA ONG ITALIANA MSP DE 21/07 A 27/07
5. FORUM TRANSNACIONAL SOBRE A COOPERAÇÃO COM O ADRIMINHO
6. FESTIVAL DA PRAIA DE AREIA GRANDE PARA OS DIAS 25/07, 26/07 E 27/07, COM OS ARTISTAS: GIL SEMEDO, GYLITO, KIM DE STRONG, BETO DUARTE, BLIK TCHUTCHI, SUSANA LUBRANO, LYVITY, SEMA LOPI, TALENTOS DE SANTA CRUZ, ENTRE OUTROS.
7. ENTREGA DE 10 HABITAÇÕES SOCIAIS
8. INAUGURAÇÃO DA AGÊNCIA BCN E DA AGÊNCIA DE VIAGEM NOVATUR


Termino desejando felicidades aos organizadores e apelo a todos os Santa-cruzenses que dêem uma lição de civismo e morabeza, a todos aqueles que connosco forem festejar. É caso para dizer que nos próximos dias todos os caminhos vão dar a Santa cruz.

Santa-cruzense

Mário Sanches

quinta-feira, julho 10, 2008

MARIA DA GRAÇA TAVARES, UM EXEMPLO QUE NOS ENCHE DE SATISFAÇÃO (…) VALE A PENA!


No espaço de uma semana, o diário on-line “ Jornal Expresso das ilhas”, publicou no seu sítio, duas noticias que estão ligadas ao nosso concelho. De entre o rol de notícias que este diário vem publicando sobre o nosso concelho, algumas com alta pertinência, diga – se de passagem, desta vez resolvi pegar nestas que o referido diário destacou para discorrer um pouco sobre as mesmas e dar algum realce uma vez mais.

Ora, o referido diário publicou duas notícias sobre o concelho, sendo certo que uma delas com o carácter de grande importância para o concelho de uma forma geral e, em particular para a localidade de “Rocha Lama”, a outra com menos relevância se atendermos ao teor do assunto numa perspectiva de desenvolvimento para o concelho, eis porque esta última, deixa muito a desejar.

Descobriu-se que, lá pelas “bandas de Rocha Lama” há uma jovem de nome Maria Da Graça, que é na verdade uma excelente artesã, isto é, uma jovem que tem produzido inúmeros trabalhos na área da tapeçaria sustentado por um requinte original de primeiro plano. Segundo o diário, a jovem utiliza materiais como sacos, panos de terra, linha de seda, restos de tecidos para materializar os seus produtos que são de uma destreza impressionante. A mesma jovem, já teve uma oportunidade em que ela se expôs o seu trabalho no centro de iniciativa juvenil Katchás no centro de Pedra Badejo e, já teve outros convites para expor o seu trabalho. Sabe-se, que os seus produtos são de uma qualidade inquestionável e, que não deve nada aos de mais trabalhos da mesma área, ou porventura até colecções das passerelles internacionais. Ela, durante a entrevista que concede ao diário, diz que os seus produtos têm recebido do público santa-cruzense em geral e da emigração, assim como da parte dos turistas uma aceitação assinalável, pelo que ela só pensa em dedicar-se cada vez mais a essa prática que tão bons resultados a têm dado. No entanto, ela manifesta o desejo de conseguir o visto de saída internacional de forma a possibilitar a saída dos seus produtos para vários países e serem conhecidos também nesta ordem de ideia.

Esta jovem a quem se lhe reconhece este valor e talento, deve constituir-se motivo de alegria e de satisfação para todos nós santa-cruzenses, por isso, as autoridades locais, nomeadamente a edilidade local pode e deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para a apoiar na sua iniciativa e, desenvolver mecanismos que estimulem jovens para enveredarem por estas e mais actividades que promovem o concelho e tirem as localidades do anonimato em que se encontram. É preciso acreditarmos que é possível subjugarmos as adversidades e dificuldades que nos fazem frente no nosso dia-a-dia. A câmara municipal a pouco tempo a traz fez e teve uma iniciativa louvável que foi a de ter apoiado um grupo de jovens cantores no lançamento discográfico das suas músicas, eu, na qualidade de um santa-cruzense que sou, não posso ficar indiferente a este tipo de acções, contudo penso que é possível fazer sempre mais, por isso espero sempre que a edilidade local não descura a hipótese de subsidiar acções como estas que tem um enorme relevo no desenvolvimento do concelho, contribuindo desta forma para enaltecer o nome do concelho por um lado, mas também afastando desta forma as praticas e tentativas vãs e fraudulentas que teimam em permanecer sobre a psicologia da juventude nas sociedades de hoje.

A outra notícia que mereceu o realce do respectivo diário, não é uma coisa que nos abona em nada, para já não dizer outra coisa. Para já, trata-se de uma notícia que entronca claramente com um dos nossos maiores problemas no concelho que é a educação. Não é de agora que se sabe que temos um grande défice em matéria de educação, eu próprio, já chamei atenção vezes sem conta noutros artigos para este facto que ilustra um grande fardo que carregamos nas costas de a muito tempo para os dias de hoje. Trata-se efectivamente da questão de educação, enquanto não subvertermos essa ideia pacata e tosca de cada um armar se em malcriado, grandão, superior ao outro não vamos a lado nenhum e, nem tão pouco sequer seremos reconhecidos fora do concelho. Reparem, qualquer mini-incidente de selvajaria que possa ocorrer no concelho, é imediatamente ampliado, empolado, acrescido, enfim; chamemos lhe distorcido se quiserem, de maneira a dar mas ênfase ao caso. Porém, a grande verdade é esta, nós passamos ao lado deste facto que é uma constatação real, isto é, continuamos a perseverar nos nossos erros, não mudamos as nossas atitudes e estas coisas que quase se apresentam como uma espécie de maldição sobre Santa Cruz, é vista como coisas que só passam por aquelas bandas, como se em mais nenhum lugar no mundo prática tais coisas, no entanto pagamos o preço caro e as favas ficam só para nós porque fomos conhecidos e ao que parece eternamente ligados a estas práticas menos abonatórias.

O mais recente incidente ocorrido na “ Praia, Areia Grande” entre um grupo de jovens e os militares que patrulham aquela zona extensa da praia, representa mais uma das nossas assombrosas debilidades educacional. Notem, segundo o testemunho de um dos jovens que presenciou o sucedido, as tropas ou militares se preferirem, aproximaram-se de um grupo rapazes que estavam sentados e acantonados a sombra de um barco a comer uva, nisto, eis que subitamente ouviram pedras a bater no barco e outras em direcção onde estavam, dirigidas pelos militares a eles, pedindo os que se afastassem do local, como se não bastasse, os militares pegaram neles e pontapearam, deram com espingardas nas costas, bateram nos na cara até perder sentido, disparando tiros para o ar onde se encontravam crianças, jovens, adultos no seu lazer, enfim um verdadeiro cenário de “terror” lembrando a era hitleriana segundo as palavras do testemunho ocular que relatou ao diário Expresso das Ilhas. Face ao relato, o diário procurou também apurar-se da versão dos militares, o responsável dos militares, ripostou dizendo que os jovens andam a consumir drogas naquelas áreas e que vêem de a muito tempo para cá intimidando os militares com expressões do género como esta: “ali nós que ta manda”, perante tais coisas ou situações, pergunta-se de quem é culpa, no entanto a maneira como as coisas são apresentadas são difíceis de assacar a responsabilidade, isto é, saber se na verdade são os jovens os culpados por aquilo que o chefe dos militares disse, ou se são os militares pela conduta brutal que tiveram em resposta as provocações que eventualmente tenham recebido dos jovens, ou ainda da chefia dos militares pela má organização sobre a conduta dos militares para com as pessoas naquela área. Agora, uma coisa é certa, o concelho fica claramente a perder aos olhos do mundo com cenas do género, sobre isto não creio que não hajam quaisquer dúvidas, de qualquer das formas, a ser verdade o testemunho do jovem que relatou o caso ao jornal expresso das ilhas, outra coisa é certa, os militares agiram de forma excessiva e brutal com aqueles jovens, creio que o simples facto deles estarem sossegadamente no espaço a desfrutar do clima não lhes sujeita ao tamanho sofrimento e barbaridade por parte dos militares.

Entretanto, este caso vem despertar mais uma vez coisas que já estamos habituados, ou seja, sempre que circunstâncias do género se verifiquem, cada um sacode a água do seu capote, procurando encapotar a verdade cada vez mais e, apresentar-se como vítima e o oponente como culpado. É preciso ter uma leitura muito fria e objectiva dos factos relatados pelas partes, saber enquadrar-se dentro do problema e não se deixar condicionar por nenhuma das partes, criar uma sapiência susceptível de estancar as inverdades e fugir desta maneira ao enredo falacioso que se procura criar tendente a sustentar a tese de cada um.

O concelho, precisa de acções como a da Maria Da Graça, e não destas miseráveis notícias que nos estupefactam a todos, é preciso atirar a pedrada no charco de uma vez por todas e salvar o concelho, Maria Da Graça é um bom exemplo.

JOSÉ EMANUEL R. SEMEDO

A.FÁTIMA NO CORAÇÃO; SANTA CRUZ EM CÍMA

terça-feira, julho 08, 2008

SANTA CRUZ O REAFIRMAR DE UM CONCELHO NO PANORAMA NACIONAL

O concelho de Santa Cruz, situado, na região Santiago Norte, da ilha de Santiago vem reafirmando, cada vez mais, no panorama nacional em vários domínios. Essa reafirmação deve-se sem sombras de dúvidas, ao bom desempenho das diferentes equipas camarária desde 1992, com a criação das autarquias locais, mas deve-se, sobretudo, ao desempenho de todos os seus filhos.
Quero reportar ao passado para recordar os tempos em que o conselho foi o maior celeiro da ilha, com ênfase no domínio de agricultura de regadio. Entretanto, as condições ambientais foram-se degradando e esse estatuto foi-se desvanecendo. Hoje, com a maior consciencialização desses problemas e com a construção de represas de água, de que barragem de Poilon é um exemplo, pode catapultar o Município para níveis idênticos ou superiores aquele que já ocupou no domínio da agricultura. No domínio do desporto santa cruz, nunca teve, no passado, resultados dignos de registo, não que não tivesse potencialidades, mas sim, porque o sistema instituído era-lhe desfavorável à semelhança das suas congéneres do interior de Santiago. No entanto, com a criação da Região Desportiva Santiago Norte, Santa Cruz vem afirmando no panorama regional e nacional nos domínios de futebol e boxe, particularmente. Nesta última modalidade, esta região desportiva, conquistou o título nacional, embora aqui o mérito seja individual. Consta-se que grande parte dos atletas são oriundos de Santa Cruz. No futebol o destaque vai para “Scorpions Vermelho de Santa Cruz” que pelo segundo ano consecutivo participa, com brilho, no campeonato nacional de futebol. A Nível da cultura, Santa Cruz, é um marco a nível nacional, por tudo aquilo que simboliza o Katchás e o seu grupo musical Bulimundo que revolucionou o Funaná, outrora, música dos camponeses. Hoje a nível do concelho despontam grandes valores no domínio da cultura, sendo de destacar a artesã, “Da Graça”e a artista plástica “Nela Barbosa”, entre outros.

No entanto, nem tudo é rosas. Falta muita por fazer, particularmente no domínio social. Dados do último QUIBB (2008) apontam para níveis de desemprego na ordem dos 30% neste concelho ou seja, acima da média nacional (21%). De facto, é preciso fomentar o empreendedorismo e investir mais na juventude, porque só assim é que se aclama mais emprego e mais “Katcháses” no concelho. Só assim, a história de “Nhu Matcho”(in expresso das ilhas), um exímio tocador e construtor de viola, violino e cavaquinho que não encontra alguém para ensinar os seus ofícios teria repercussões práticas.

A Vila de Pedra Badejo, capital do concelho, conforme se diz, está a ser planeada para ser cidade em 2010, algo que não é de todo impossível. Contudo, é preciso relembrar que a urbanidade começa nas pessoas. É fundamentalmente nelas que se tem que investir. As infra-estruturas, devem acompanhar a dinâmica social e não o contrário. Podem-se fazer infra-estruturas que elas de nada servem se a mão-obra activa não for capaz.

Cordialmente

A. Brito

terça-feira, julho 01, 2008

O NOSSO SILÊNCIO É NO MINIMO CONFRANGEDOR PARA NÃO DIZER OUTRA COISA …

Nestes últimos tempos o concelho de uma forma geral, vem conhecendo de forma gradual um maior número de pessoas com nível de aculturação bastante significativo. No entanto, esta mais-valia pouco ou nada, tem se repercutido em acções práticas e concretas realizadas no concelho, isto é, continua ainda a prevalecer um vazio enorme em termos de aplicabilidade no que diz respeito a factualização dessa valência cultural que se cresceu muito nos últimos tempos. Esse incremento cultural, ainda é ausente em termos práticos, não se exibe, dito de outro modo, ele permanece escondido no seu mais estupefacto e revoltante silêncio apesar de o concelho estar numa situação desesperante e vulnerável desde a muito tempo para cá.

Transformamo-nos rapidamente em especialistas em matéria política de primeira no concelho, ou seja, grosso modo das pessoas cultas do concelho tornaram-se efectivamente hábeis em analisar a situação política, económica e social do concelho, apontando dificuldades nos mais variados quadrantes sociais do concelho. No entanto, a grande verdade é esta, nós que tornamo-nos pessoas cultas, com conhecimentos, observadores qualificados, sem que com isso o concelho tenha tirado partido ou vantagem alguma, andamos a refugiar-se cada vez mais no mais recôndito espaço que a terra nos possa proporcionar quando somos chamados a participar ou a colaborar em algo que tem alguma relevância para o concelho. Contradição mais óbvia que esta, dificilmente encontraria, fala-se com pessoas do concelho, rapidamente apercebe-se a nítida vontade em apontar um rol de criticas sobre coisas que na perspectiva destas pessoas não tão bem ou podiam estar de outra maneira, mas o que inquieta-se em relação a esta matéria em particular, é o facto de estas mesmas pessoas terem dificuldades em se apresentar com as mesmas ideias, sugestões quando o caso muda de figura, isto é, quando são chamadas para um circulo de debate onde aventa – se a hipótese de confronto de ideias, pensamentos etc. (…) Fala-se do medo no concelho, mas medo de que? Medo de lançarmos para fora as nossas crenças, ideias, opiniões, sugestões sobre aquilo que entendemos? Ora essa, era só o que faltava, é preciso vencer o medo se de facto é este o problema real das pessoas no concelho, falar nos cafés, nos encontros esporádicos e nas mais variadas situações monologas sem que com isso signifique vantagem alguma para o concelho, redunda apenas numa nulidade.

Meus senhores, falar só por falar, é oco, não tem substância, pelo menos para aquilo que pretendemos realmente, que é desenvolvimento do concelho sustentável e equilibrado. Estranha-se esta atitude, principalmente quando ela envolve contornos da situação revelada acima, se de facto queremos que o concelho saia da situação degradante em que está tal como muito de nós afirmamos, temos que fazer alguma coisa concreta cuja substancia para o concelho seja real e não andarmos por ai a ficar a espera de outros que façam alguma coisa e, nós constantemente a falarmos mal. Parece que se tornou um habito falar mal do concelho, mas a nítida sensação que paira no imaginário do bom senso é que pouco ou nada estamos a fazer para que essa situação mude de figura. Está claro que palavras sem acção no caso em concreto não passam de acto gratuito e manifestamente desonesto intelectualmente, precisamos de uma atitude diferente para melhor, isto é, passar das palavras a acção, palavras o vento leva-as, é necessário preterir essa ideologia barata e açambarcadora das nossas ideias, sugestões que só saem em monólogo espreitando a realidade ofuscando se na singularidade, precisamos de lançar ideias para fora em plenários, círculos onde elas podem sujeitar-se a “confrontação” e dai tirarmos ilações positivas para o nosso concelho.

É no mínimo preocupante essa atitude nossa, se não vejamos; fosse uma coisa de pouca relevância, porventura uma politiquice talvez muita gente se tinha enredado dê-la, eis porque essa é uma forma que quase se “institucionalizou” no concelho, quando se trata de apelar pessoas para coisas contraproducentes para o desenvolvimento do concelho nota se uma adesão impressionante, parece que teimamos cada vez mais nas nossas aberrações, especulamos muito para nada, somos visionários sem fim e sem resultados palpáveis eis porque temos dificuldades enormes em sair da toca, parece que andamos ainda coagidos pelos fantasmas que sobrevoam aquelas bandas.

As discussões frívolas que teimam em eternizar no concelho, até esta não produziram absolutamente nada que seja porventura significativo, eu diria que talvez o nosso problema seja de uma enorme complexidade, temos dificuldades em aceitar opiniões divergentes da nossa, mostramos relutância em aceitar o outro, somos relutantes em aprender com os nossos erros, o nosso sistema de educação enferma de muitos males, mais pior que isso é que recusamos terminantemente tirar lições da experiencia acabando assim por esvanecer as nossas próprias esperanças de um futuro melhor. Santa Cruz, merece melhor de todos os seus filhos, um filho que não serve os seus pais, a mim me parece que não é um bom filho, ora o mesmo se passa connosco em relação ao concelho, ou seja, servimos mal o nosso concelho, se calhar muitos males que por aí pululam livremente emanam das nossas demissões de responsabilidades! Notem, não tomem isto como uma crítica a Santa-cruzenses, mas uma constatação.

Santa-cruzense

José Emanuel Ramos




terça-feira, junho 24, 2008

A EDUCAÇÃO COMO ANTÍDOTO PARA OS NOSSOS PROBLEMAS (…) APOSTEMOS NELA!

Meus caros irmãos e amigos santacruzenses, antes de mais, devo dizer vos, que é na qualidade de um filho de Santa Cruz que sou, tal como qualquer um de vós, que aqui venho deixar estas palavrinhas sobre assuntos que, a qualquer um de nós, nos tem deixado por vezes, senão a maioria das vezes, preocupados, ousava até dizer aborrecidos, pelo menos, quando nos vemos confrontados com a realidade que está a nossa frente. Ora, trata-se, fundamentalmente dos mais variados flagelos sociais com que a nossa juventude local vem sido confrontada no seu dia – a – dia, problemas esses que, diga se de passagem, pelos seus caracteres, apresentam – se como uma brecha e obstáculo de grande envergadura, capaz de desnaturar e de cegar a nossa juventude conduzindo – a, ao descomprometimento das suas responsabilidades para com o desenvolvimento do concelho em geral.

Mais que problemas são esses? A título de exemplo, salientarei dois deles que na minha perspectiva tem tributado muito para o desnorte da nossa juventude em relação a aquilo que se espera que seja, ou porventura fosse a sua orientação mais adequada as circunstâncias do quotidiano. Reparem; O abandono precoce dos estudos ainda no concelho e, o aumento exponencial do consumo de álcool, drogas e estupefacientes que se deu nos últimos tempos. Ora bem, olhando ao pormenor estes problemas, fico com a impressão de que qualquer um deles constituem, temas ou, questões que por si só, são suficientes para tirar qualquer morto do sono a que se encontra; notem, é que eles não são qualquer tipo de problemas, são sim, problemas terríveis que quando não tratados com a coerência que se exige, tornam-se como que uma pedra no nosso sapato, passe a expressão, senão vejamos.

Estes problemas têem em si mesmo, o poder de arrastar outros tantos males sociais para consigo próprio e, desta forma potenciar um enredo ou uma fonte inesgotável de dificuldades para a vida das pessoas. Porém, aquilo que podemos fazer para travar o seu andamento, que já é significativo, diga - se de passagem, tem que merecer da nossa parte uma estratégia e, uma metodologia bem alicerçada em fundamentos reais e possíveis, capaz, assim de desobstruir os caminhos que conduzem a nossa realização maior que se espera ser o desenvolvimento sustentado e equilibrado a nível social. Ora, tal tarefa que não se apresenta como labor fácil, deve constituir - se, como um limite tangível para nossa sociedade em geral e em particular para a nossa juventude. Alcançar tal desiderato social, implica um esforço enorme de toda massa popular, mas um esforço redobrado da juventude porque é a ela que compete assumir as rédeas da desenvoltura de qualquer sociedade sobre quaisquer matérias que se julguem relevante para o efeito.

Nalgumas sociedades mais evoluídas que a nossa, socorre – se, facilmente de mecanismos que podem ajudar atenuar os efeitos de malefícios que tais problemas colocam a essas mesmas sociedades; entretanto, este não parece ser o nosso caso, nós pelo contrário, temos que nos aplicar muito se queremos sair desta encruzilhada a qual nos encontramos, trata-se de nos dedicarmos cada vez mais a pratica dos estudos, isto é, investir mais e mais na educação, adoptar comportamentos cívicos, atitudes, acções que validam o nosso carácter de pessoa humana e racional. Vejam, a educação neste momento, afigura-se como a nossa saída mais viável para atacarmos os ditos problemas, reparem que noutros sítios se podem dar ao luxo de criar organizações e programas tendentes a apoiar os jovens que estejam de uma forma ou, de outra afectados pelo consumo de drogas e, que queiram aliviar as sua dores e frustrações, contudo, nós, mesmo que queiramos adoptar tal medida não nos parece ser algo fácil de se conseguir, nem tão pouco realizável a curto espaço de tempo, eis porque as condições técnicas e económicas são as que conhecemos e, sobre isso nem vale a pena perder muito tempo, pelo que a nossa alternativa mais valida de momento passa necessariamente pela adopção de prática educativas.

A educação é hoje em dia, a solução para muitos e muitos males que as sociedades em geral tem produzido, as respostas para determinados flagelos sociais que esperamos e fartamos de esperar que a ciência nos ponha em mãos e, que infelizmente, por uma ou várias razões ainda não apareceram, ou tardam em surgir, obrigam nos a remeter as nossas preocupações para a educação como um meio susceptível de estancar as tais dificuldades com que nos cruzamos nas nossas vidas diárias. Sendo a educação um instrumento, “poder” digamos assim, que está nas nossas mãos ou, que pelo menos está ao nosso alcance, porquê que enjeitámos esta possibilidade real que nos aparece de por cobro a esses problemas que são autênticas dores de cabeça, dito por outras palavras, uma “chaga social” se quiserem. Não ignoremos estes problemas, a nossa juventude precisa de apostar claramente na cultura educativa, afastando – se destas pragas sociais que a empobrece, ofuscando os seus reais objectivos. Só, podemos conseguir tal meta se, a comunidade juvenil abster destas práticas de lazer que redundam num comodismo retrógrado, fazendo da educação uma prática corrente nas nossas acções, atitudes e desejos, relegando assim os vícios quiméricos para trás. Precisamos de assumir a educação como a chave das nossas portas que a cada um compete abrir na sua vida, rompendo desta forma de uma vez por todas com estes periclitantes e indesejáveis males que nos apoquentam. Precisamos de nos penitenciarmos perante as nossas consciências e levantarmos as mãos para cima, porque já não há tempo a perder camaradas, o que importa é cruzar os nossos desejos e canalizarmos as nossas energias, pensamentos, ideias, enfim, numa palavra se quiserem, as nossas ambições direccionado – a, para um fim no qual todos nós depositamos as nossas esperanças para um futuro melhor “Santa Cruz”.

JOSÉ EMANUEL RAMOS SANTA CRUZ NO CORAÇÃO

sábado, junho 21, 2008

EX-TRABALHADORES DA JUSTINO LOPES MANIFESTAM -SE NA PRAIA

Os Ex-trabalahadores da antiga Empresa Justino Lopes, deslocaram à Cidade da Praia na passada sexta feira, para uma manifestação pacifica em frente do edifício da Assembleia Nacional.

Os antigos funcionários levavam na bagagem um conjunto de reivindicações tais como pagamento das indemnizações, horas extraordinárias , abono de família e.t.c.

Os manifestantes pretendem com isso uma chamada de atenção ao Governo e pretendem dos Deputados um maior “finca pé” na resolução dos seus problemas.

Santacruzence

Mário Sanches

quarta-feira, junho 18, 2008

CÂMARA MUNICIPAL APOIA ARTISTAS DO CONCELHO

A Câmara Municipal de Santa Cruz patrocinou em exclusivo o lançamento de um CD e DVD intitulado “Jovens Talentos de Santa Cruz 2008”. Este trabalho que tem como protagonistas principais Loty, Nilson di Lila, Santos Nhu Preto e Victor Sanches, segundo os Responsáveis da Autarquia enquadra se no programa de apoio às actividades Artísticas e Culturais da Câmara Municipal de Santa Cruz e visa promover a cultura do Concelho e evitar que os jovens enveredam por outros caminhos.

Os Promotores desta iniciativa, que teve a sua inspiração no concurso “Todo Santa Cruz Canta”, naturalmente satisfeitos com o projecto, prometem não ficar por aqui e apelam a todos os jovens do Concelho a mostrar os seus dotes artísticos, participando no concurso, quem sabe amanhã serão eles a editar um disco!!

Numa altura que se inicia as festividades em honra ao Santo Padroeiro “Nhó Santiago Maior” é caso para dizer “MÚSICA PARA SANTA CRUZ”.

Santacruzence

Mário Sanches

CENTRO DE INICIATIVA JUVENIL KATCHÁS COMEMORA O DIA DA CRIANÇA AFRICANA

O Centro de Iniciativa Juvenil (CIJ) Katcthás, comemorou o dia Criança Africana com várias actividades educativas e culturais, uma iniciativa da Save The Children, uma organização não governamental que tem por objectivo tratar as questões das crianças. Na cerimónia estiveram presentes representantes de várias Instituições tais como da Câmara Municipal de Santa Cruz, da Cruz Vermelha de Cabo verde, da Policia Nacional, entre outras.

O representante da câmara municipal destacou o esforço que a Autarquia tem feito em matéria da educação infanto-juvenil, tais como distribuição de materiais escolares às Crianças carenciadas, construção e apetrechamento de jardins de infância em várias localidades do Concelho, bem como ajuda no pagamentos de propinas aos alunos com menos poderio económico; por sua vez o Director da CIJ Katchás destacou a importância das crianças e na necessidades de os motivar e fornecer lhes meios capazes de no futuro virem a ser grandes Homens e Mulheres, capazes de dar o seu contributo no processo de desenvolvimento da comunidade onde se encontram inseridos. Na sua intervenção o Representante da Policia nacional pediu o apoio na defesa dos direitos e deveres das crianças.

Santacruzence

Mário Sanches

quarta-feira, junho 11, 2008

A PONDERAÇÃO ENTRE O DESEJO DE SAIR E, A LÓGICA AVENTUREIRA DOS ESTUDOS NO EXTERIOR (…)

É do conhecimento de todos o esforço que a actual edilidade local do nosso concelho tem feito, especialmente nos últimos sete,a oito anos atrás, sobre a promoção e desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem no concelho, refiro -me, mais concretamente aos mais variados processos que tendem a dar um impulso significativo a prática da educação no concelho, fazendo deste modo, baixar ou diminuir o elevadíssimo índice de analfabetismo, factor este, que de certa forma contribuiu e de que maneira, para o atraso que se verifica ainda no concelho não obstante algumas melhorias que se evidenciaram nos últimos tempos, fruto de uma politica voltada, com vista a suplantar este aspecto negativista que marcou o concelho outrora.

Sabe-se, que a actual Câmara Municipal, tem desenvolvido esforços no sentido de construir cada vez mais, um maior numero de estabelecimentos de ensino, quer ao nível das camadas mais baixas, mas também ao nível das camadas que integram já formações para inserção no mercado de trabalho, nomeadamente os politécnicos. Ora, paralelamente a este facto, a actual Câmara Municipal, tem sabido valorizar, quer formações ao nível dos cursos médios, assim como também formações ao nível superior nas universidades, facto esse, que facilmente se comprova com a saída de muitos estudantes santacruzenses que hoje em dia estão fora do concelho a estudar em outros países com particular incidência em Portugal. No entanto, a razão que me impele a escrever esse artigo de opinião, trava-se, essencialmente com esta politica que a edilidade santa-cruzense tem desenvolvido com as suas congéneres e, em particular as de Portugal nomeadamente, mas que por outro lado, não está a ser bem aproveitada por alguns estudantes. Ora isto porquê? Porque, como é sobejamente conhecido, há , um numero substancial de “estudantes” que tem posto em causa este esforço/projecto da edilidade santacruzense com as suas mais nefastas atitudes, isto é, alguns alunos que se candidatam a saída e as suas respectivas inscrições nas tais escolas profissionais/universidades, nem sempre tem cumprido com as suas obrigações que é a de chegar aos respectivos estabelecimentos de ensino e dar seguimento aos cursos para os quais se inscreveram. Ora, pior do que isso não era preciso, esta atitude irresponsável de alguns estudantes, salienta-se, é altamente prejudicial para os mesmos e, não só, mas é principalmente nefasta para o concelho que incorre desta forma, numa eventual situação de perder tais benefícios protocolares para os futuros interessados. Notem, o que se pretende aqui, não é de maneira nenhuma fazer um esboço com lições de moralidade a alguém, trata-se sim, apenas de um exercício mental, flectindo sobre aspectos ou temas se quiserem, preocupantes para ou, de interesse geral do próprio concelho e, em particular para os santacruzenses. Se lançarmos um olhar com o bom senso que se exige sobre esta matéria, dificilmente não chegaríamos a conclusão de que tais práticas só nos prejudicará, logo, é manifestamente um imperativo de consciência, que cada um se julgue com justeza sobre esta matéria, dando assim um “xeque-mate” num caso que ameace por em causa as boas relações entre instituições e, não só, mas inviabilizar as condições de acesso a formações para um numero indeterminado de pessoas que pudessem assim ter uma oportunidade, uma janela aberta através destes protocolos e, quiçá dar um passo realmente gigantesco na procura de melhores condições de vida. É em suma, uma questão de consciência que, no fundo cabe a cada um analisar com frieza e não deixar se levar pelos desejos cegos e bacocos, hipotecando assim o futuro de muitos que realmente necessitam daquela oportunidade e que vêem nê-la, quase que uma mão de salvação, passe a expressão. É bom que tenhamos presente na vida certos princípios e, não nos deixarmos ser governados por inclinações naturais e apaixonantes, a vontade não deve sobrepor a razão ali, é preciso alertar a nossa consciência a cada passo que damos, questionarmos a nós próprios se, a decisão que escolhemos é a melhor e do interesse geral que a adoptemos, sempre que se verifiquem circunstancias do género como é o caso.

Não é, nenhuma inconfidência se eu disser que há grupos de “estudantes” ou pelo menos de indivíduos que assim intitulam e, que aproveitam as oportunidades que a Câmara Municipal põe a disposição dos seus munícipes, com vista a um melhoramento das suas capacidades culturais, tem -se optado ou enveredado se preferirem, por outras saídas, isto é, contrariando assim a lógica inicial que conduziu todo processo da candidatura e, ademais das vezes importa -se, registar aqui sem vergonha nenhuma, que alguns até se tem deleitado em comportamentos vexatórios e, práticas abomináveis socialmente, comprometendo todo trabalho daqueles que desenvolveram um maratona de diligencias e esforço para que tal desiderato fosse ou pelo menos tornasse numa janela de oportunidades para os munícipes. É com voz alto, que devemos repudiar tais práticas, sensibilizar a consciência geral para flectir sobre temas importantes de interesse geral e cada um assumir as suas responsabilidades para que tenhamos um futuro melhor, ninguém deve demitir-se das suas incumbências como cidadão, antes pelo contrario, exercer o seu sentido de responsabilidade e de cidadania para consigo próprio, assim como para a sua terra ou pais se quiserem. Essa prática a qual me mereceu hoje e agora, particular preocupação, estou certo que constitui uma preocupação de muitos tal como eu, todavia é preciso lançar para fora tais preocupações e debate-las, é isso que eu espero conseguir da parte daqueles que porventura tiverem a oportunidade de ler o meu artigo, comentários, criticas e sugestões, saberei tirar as devidas ilações e apreender algo de positivo, reparem que um dos problemas principais do concelho de Santa Cruz, traduz se na ausência de um debate construtivo e civilizado, debates com diferenças de perspectivas, mas subsidiados por comportamentos aceites num debate de ideias e não em linguagens estapafúrdias que não nos engrandecem em nada.

Julgo que qualquer um de vós que lerdes este artigo, reconhecerá comigo isto, não valerá a pena exigir algo a outros se cada um de nós mesmos não cumprirmos com as mesmas ou as nossas exigências/ responsabilidades. Vou citar um exemplo, há uns tempos atrás, a maioria dos santacruzenses dizia que a Câmara Municipal ou elementos da governação camarária na altura tinha pouco expediente ou falta de vontade em fazer geminações politicas com as suas congéneres exteriores de forma a conseguir vagas para que os nossos estudantes pudessem sair para estudar fora do pais, dito isto, deito um olhar de curiosidade sobre a questão que mereceu maior reflexão, já que agora temos essa possibilidade de estudar fora, fruto de uma nova politica que graças, diga se de passagem, conseguiu muitas vagas para os nossos estudantes que queiram estudar fora e, ao que parece vai conseguir mais, por quê que alguns tentam deitar a baixo essa benesse que outrora foi motivo queixas pela sua ausência?

JOSÉ EMANUEL SEMEDO - UM ABRAÇO S. CRUZ, A. FÁTIMA NO CORAÇÃO

segunda-feira, junho 09, 2008

SANTA CRUZ, NOVOS TEMPOS, UMA INFINIDADE DE ESPERANÇAS (…)

Caros colegas, companheiros, amigos e compatriotas santa-cruzenses!

Antes de mais, devo dizer vos que é com bastante satisfação que tomei conhecimento desta simples e magnífica ideia, sobre o site Santa Cruz, vinda de pessoas amigas e, que porventura têm em comum como qualquer um de nós, o desejo de melhores dias para o nosso querido concelho.

Em segundo lugar, começava eu por dizer que na minha modéstia opinião, este facto representa de certo modo, uma viragem na maneira como quer uns e outros estão de facto preocupados com o desenvolvimento do concelho nos mais variados capítulos ou sectores sociais. Trata-se, sem dúvida de um comprometimento que a cada um se julga ou cabe julgar conforme a sua disponibilidade em ajudar no desenvolvimento local, isto é, dando opiniões, criticando, mais acima de tudo dando sugestões para o melhoramento dos diversos aspectos que na perspectiva de cada um esteja passível de alterações substanciais.

Está janela que se abre, é por outro lado uma forma de nos inteirarmos com tudo aquilo que se passa no nosso concelho, ela figura-se, como forma de dar voz a cada um de nós sobre aquilo que se vai passando no interior do concelho, trata-se de uma iniciativa nobre que nos permite ligar uns e outros por esse mundo fora e, acima de tudo estar em permanente contacto com a realidade local.

Santa cruz, melhores dias vêem aí (…)

Creio que qualquer um de nós reconhecerá que o concelho entrou numa nova era, isto é, o concelho conheceu algum desenvolvimento nestes últimos anos, desenvolvimento fundamentalmente marcado por um maior número de construções civis, projectos urbanísticos e consequentemente com as suas realizações, maior número de estudantes internos e externos o que traduziu respectivamente num maior número de pessoas alfabetizadas e capacitadas culturalmente, um aumento significativo da população fruto de um êxodo maciço de pessoas que se deslocaram do interior para o centro urbano. No entanto, falta muito e, muito mais tem que se fazer para que o concelho sufraga as suas principais dificuldades que na minha opinião reside numa baixa qualidade de vida, isto é, é preciso apresentar e explorar politicas sociais mais “agressivas” que permitam um desenvolvimento social mais sustentado o que traduzirá em melhores condições de vida para as nossas populações, é preciso abrir mais escolas de formações para jovens, criar mais e melhores condições para jovens que pretendam dar o inicio as suas careiras nas áreas do sector comercial e empresarial e.t.c.

O nosso concelho tem enormes potencialidades, isto é do conhecimento de todos. No entanto aquilo que temos que fazer é apenas aproveitar tais potencialidades, pondo as nossas capacidades em função e dar desta forma o mote para o desenvolvimento de Santa Cruz harmonioso que é o que todos nós queremos.

Um reparo a todos nós (…)

Santa Cruz, precisa de todos nós para poder dar seguimento ao trabalho que está se a fazer, não é possível e nem sequer imaginável avançarmos se cruzarmos os braços e esperarmos que a “Edilidade Local” resolva todos os problemas do concelho; cada um de nós tem a sua responsabilidade e, por isso devemos assumi-la sem qualquer resquício de dúvida se na verdade o que queremos é um concelho de futuro para nós e para os nossos filhos.

Já basta de falarmos mal do nosso concelho, agora o que importa é lançarmos as mãos a obra para tirarmos o concelho da profundidade enorme ao qual foi votado, o que urge é essa camaradagem, uma nova atitude e um espírito empreendedor de trabalho cujo lema é Santa Cruz acima de tudo. Só assim podemos ultrapassar as nossas diferenças e vivermos melhor e com esperança que as coisas melhorem. Reparem que criticar por criticar, falar mal por falar é fácil, todavia sugerir é uma tarefa mais difícil, mas não impossível, por isso vamos a obra camaradas.

Só nós podemos arrancar o concelho do lugar onde está, esqueçamos as nossas diferenças ideológicas, convicções politicas e demais, assumamos o concelho em si como parte integral de nós mesmos e damos o passo que falta, somos capazes, temos qualidades e o poder está nas nossas mãos, eu acredito e tu?

Viva Santa Cruz, um abraço A. Fátima

José Emanuel Semedo

quinta-feira, junho 05, 2008

UMA NOVA EQUIPA... UM NOVO DESAFIO... MUITO TRABALHO PELA FRENTE... BOA SORTE

Brevemente vão tomar posse a nova equipa que constituem a câmara e a Assembleia Municipal de santa cruz, um acto que se espera de alegria para todos os Santacruzences, particularmente para aqueles que em democracia e de uma forma cívica ordeira e pacifica escolheram os seus órgãos Autárquicos.

A nova equipa da Câmara liderada pelo já nosso conhecido Orlando Sanches e a Assembleia pelo sr José jorge, têm um longo caminho pela Frente no sentido de continuar a fazer com que, o Concelho siga no rumo certo, cumprindo o programa apresentado durante a campanha, contribuindo desta forma para o desenvolvimento do Concelho de Santa Cruz.

Uma vez que estive no Concelho a muito pouco tempo venho através, desta apontar algumas carências, que verifiquei e dar a minha sugestão com vista a debelá-las ou atenuá-las no sentido de termos mais e melhor Santa Cruz:

  1. Numa altura em que o Mundo se depara com uma crise alimentar, que se começa a agravar pouco a pouco com maior visibilidade nos Países que vivem praticamente da importação como é o caso de Cabo Verde , tendo o próprio Primeiro Ministro a vir publicamente alertar para este problema, que poderá ser grave num futuro próximo, Santa Cruz pode e deve desempenhar um papel importantíssimo no domínio da produção dos produtos da primeira necessidade, sendo que para isso é preciso uma maior coordenação entre a Câmara Municipal, os responsáveis e as instituições do Ministério da Agricultura no Concelho e os Agricultores, aconselhando-os, ajudando-os a decidir o que cultivar e como cultivar, a fim de travarmos a desertificação dos campos de cultivo e aumentar a produção.
  2. O avanço da segunda fase da barragem do poilão que permitirá a distribuição da água de uma forma controlada e racionada, com novas formas de rega, permitindo assim irrigar mais áreas de cultivo com menos quantidade de àgua, é uma medida de extrema importância, pois, estou certo que a sua implementação, fará baixar a nossa dependência da água dos furos. Ainda neste sector é preciso acelerar o processo da construção da futura dessanalizadora de Santa cruz com vista destinar a àgua dos furos apenas para rega.
  3. Num Concelho essencialmente agrícola e piscatória impõe-se o apoio aos Agricultores e aos pescadores, ou seja, conseguir junto do Governo ou de Associações não Governamentais a abertura de linhas de crédito, para aquisição de frotas de pesca, criação dos centros de conservação do pescado, modernos que permitem a valorização do pescado, a aquisição por parte dos agricultores de motobombas e implementação dos sistema rega gota a gota.
  4. As novas tecnologias de informação vieram para ficar e num concelho onde se vé tantas infraestruturas a nascer e muitas já na fase final(ver outros artigos do blog) é importante que os governantes em parceria com os privados, incrementem a criação de centros de formação com cursos de pequena duração, em áreas como a Informática, Contabilidade, Recursos Humanos, formação pessoal e social, Gestão de Micro-empresas, serviços de mesa, com vista a dotar os munícipes de meios que lhe permitem participar activamente na vida económica e social do Concelho e enfrentar o mercado de trabalho que cada vez torna mais competitiva.
  5. O Concelho precisa de mais espaços de lazer para juventude, com vista a preencher os tempos livres e precavê-los contra os males do séc 21 , parques de diversão para crianças, Bibliotecas e videotecas para aqueles que querem aumentar o seu conhecimento fazendo despertar nos jovens sobretudo o gosto pela leitura e pela procura do saber. A leitura faria aumentar o nível do debate politico no concelho, criaria um espaço de discussão saudável onde se sobrepunha o poder da argumentação, erradicando por completo o fantasma do concelho conflituoso que sempre pairou sobre nós, algo que felizmente já não tem acontecido. Neste âmbito podia se agendar palestras, permitindo aos jovens e não só um conhecimento mais aprofundado sobre os problemas do álcool, da droga, da prostituição, da gravidez precoce, mas também de outros temas da sociedade civil.
  6. Como já disse em outros artigos em termos de infraestrutura santa cruz está em bom ritmo apesar de faltar muito ainda por fazer, mas em termos sociais, estamos a "gatinhar" portanto se queremos transformar o Concelho num centro de produção e distribuição de bens e pessoas(o centro de formação de santa cruz tem um grande papel neste sector), temos que começar a equacionar o futuro de uma forma mais séria, mais responsável, e isto terá que passar por todos os Santacruzences, quero fazer uma chamada de atenção para as pequenas coisas tais como: o acumular do lixo nos contentores, a transformação de pardeeiros em casas de banho a céu aberto, o acumular de restos de areias, pedras e britas(enfim restos da construção civil) nas ruas, deitar o lixo para o chão nas Praias, dando um aspecto muito feio à vila de Pedra Badejo, pequenas coisas mas que se revelam fundamentais quando se trata de construir uma vila limpa e um Concelho que consiga atrair turistas e não só; para isto peço o apoio da sociedade civil, das instituições não governamentais sediadas no Concelho, da Câmara Municipal na tarefa que lhe compete que é zelar para o bem estar do Concelho e dos Munícipes e assegurar o cumprimento das leis, da Igreja pelo poder persuasivo que exerce sobre o população, mas particularmente a todos os Santacruzences, amigos de santa cruz e aqueles que escolheram santa cruz para viver, no sentido de respeitar e fazer respeitar as leis, denunciando os maus comportamentos, pois só assim teremos um concelho em que todos nós possamos orgulhar ainda mais.
Estou ciente que muitas mais sugestões terão que ser dadas, muitas mais opiniões terão que ser formuladas, muitas mais decisões terão que ser equacionadas, muitas medidas terão que ser tomadas para chegarmos onde queremos chegar, cabendo aos novos órgãos eleitos, ponderar a prioridade das mesmas e decidir o que for melhor para o concelho e para os Santacruzences, mas porque acredito em Santa Cruz e nos Santacruzences estou certo que vamos continuar a apoiar, a sugerir, a participar e a comparticipar no processo de desenvolvimento do nosso querido Concelho, pois SANTA CRUZ está ACIMA DE TUDO.

Desejo a todos os eleitos sucessos e felicidades na nobre missão de conduzir os destinos do Concelho e zelar para um futuro sólido do concelho de Santa Cruz.

Santacruzence


Mário Sanches

quinta-feira, maio 29, 2008

SANTA CRUZ- UM CONCELHO EM CONSTRUÇÃO - COLABORE VOCÊ TAMBÉM

Caros Santacruzences
Como já é do vosso conhecimento, este blog tem como objectivo informar a todos os Santacruzences e amigos de Santa Cruz, residentes e não residentes sobre o dia a dia do Concelho, dos projectos em curso no Municipio e dos eventos realizados no exterior por Filhos deste Concelho.
Neste âmbito venho partilhar convosco, alguma informação que obtive, que me deixou particularmente feliz a quando da minha estadia no meu Concelho no passado Més de Abril. Dos vários projectos em curso neste momento, os quais tive oportunidade de visitar alguns, quero salientar a construção de uma capela que será demoninada de CAPELA NOSSA SENHORA Da ENCARNAÇÃO, que fica situada num dos sitios, para mim um dos mais emblemáticos da Vila de Pedra Badejo, sita em Achada Fátima o famoso "MONTE BIZIA", Neste local também já se ergueu e encontra-se na fase final, a maior e a mais alta CRUZ de cabo Verde, dali temos uma vista panoramica da Vila de Pedra e da Ilha do Maio. Ainda em Monte Bizia vai ser Construido uma RESIDENCIA ESTUDANTIL , uma CASA PARA MENINAS EM RISCO e ainda um CONSULTÓRIO FAMILIAR para apoio às Familias do Concelho, sendo que alguns destes projectos já se encontrarem em avançada fase de construção.
Como Santacruzence, fico feliz, visto que, a materialização destes projectos significam a redução dos problemas sociais do Concelho, acrescendo ao facto de se situarem num dos sitios mais lindos da Vila de Pedra Badejo, constitui um motivo de orgulho para todos os Santacruzences e Amigos de Santa cruz.
Quero ainda destacar a construção do CENTRO COMERCIAL DE PEDRA BADEJO, sita em Achada Fátima, o projecto de construção de um HOTEL COM 1000 QUARTOS na localidade de Coqueiro, com uma area que se estende da Loja até Cancelo, a possibilidade de Santa Cruz vir a ter um POLO UNIVERSITÁRIO com Cursos ligados ao Mar e à Hotelaria e ainda a introdução de um novo tipo de Agricultura no concelho- a HIDROPONIA estando neste momento a decorrer formação em algumas localidades do Concelho de Santa cruz.
Espero que a Construção do Estádio do futebol (prometo trazer imagens brevemente), incremente a prática desportiva no Concelho e fomente a criação de Associações Desportivas, principalmente entre a camada jovem, fazendo-os desviar de outros males sociais que afectam a juventude do séc XX em todo o Mundo.
Contudo estes Projectos e outros mencionados anteriormente neste Blog, imprimem outra dinâmica ao nosso querido Concelho, mas temos que estar cientes que ainda falta muito por fazer, principalmente na area social, nesta óptica faço um apelo a todos Santacruzences a colaborarem para o bem de Santa Cruz, na identificação dos problemas e criação de soluções, apontando criticas mas também dando sugestões para termos mais e melhor Santa Cruz, não esqueçamos que SANTA CRUZ está ACIMA DE TUDO
Agradeço a Camara Municipal de Santa Cruz, particularmente na pessoa do seu então Presidente e agora Reeleito - Sr Orlando Sanches, aos vereadores Municipais e a muitos Municipes que prontificaram em facultar imagens(vão estar no site brevemente) dos locais mais belos de Santa Cruz, sendo que alguns deles manifestaram vontade em contribuir com artigos de opinião e sugestões por escrito no blog e site de Cruz.
Santacruzence
Mário Sanches


Free Blogger Templates by Isnaini Dot Com. Powered by Blogger and Supported by Home Designs