terça-feira, junho 24, 2008

A EDUCAÇÃO COMO ANTÍDOTO PARA OS NOSSOS PROBLEMAS (…) APOSTEMOS NELA!

Meus caros irmãos e amigos santacruzenses, antes de mais, devo dizer vos, que é na qualidade de um filho de Santa Cruz que sou, tal como qualquer um de vós, que aqui venho deixar estas palavrinhas sobre assuntos que, a qualquer um de nós, nos tem deixado por vezes, senão a maioria das vezes, preocupados, ousava até dizer aborrecidos, pelo menos, quando nos vemos confrontados com a realidade que está a nossa frente. Ora, trata-se, fundamentalmente dos mais variados flagelos sociais com que a nossa juventude local vem sido confrontada no seu dia – a – dia, problemas esses que, diga se de passagem, pelos seus caracteres, apresentam – se como uma brecha e obstáculo de grande envergadura, capaz de desnaturar e de cegar a nossa juventude conduzindo – a, ao descomprometimento das suas responsabilidades para com o desenvolvimento do concelho em geral.

Mais que problemas são esses? A título de exemplo, salientarei dois deles que na minha perspectiva tem tributado muito para o desnorte da nossa juventude em relação a aquilo que se espera que seja, ou porventura fosse a sua orientação mais adequada as circunstâncias do quotidiano. Reparem; O abandono precoce dos estudos ainda no concelho e, o aumento exponencial do consumo de álcool, drogas e estupefacientes que se deu nos últimos tempos. Ora bem, olhando ao pormenor estes problemas, fico com a impressão de que qualquer um deles constituem, temas ou, questões que por si só, são suficientes para tirar qualquer morto do sono a que se encontra; notem, é que eles não são qualquer tipo de problemas, são sim, problemas terríveis que quando não tratados com a coerência que se exige, tornam-se como que uma pedra no nosso sapato, passe a expressão, senão vejamos.

Estes problemas têem em si mesmo, o poder de arrastar outros tantos males sociais para consigo próprio e, desta forma potenciar um enredo ou uma fonte inesgotável de dificuldades para a vida das pessoas. Porém, aquilo que podemos fazer para travar o seu andamento, que já é significativo, diga - se de passagem, tem que merecer da nossa parte uma estratégia e, uma metodologia bem alicerçada em fundamentos reais e possíveis, capaz, assim de desobstruir os caminhos que conduzem a nossa realização maior que se espera ser o desenvolvimento sustentado e equilibrado a nível social. Ora, tal tarefa que não se apresenta como labor fácil, deve constituir - se, como um limite tangível para nossa sociedade em geral e em particular para a nossa juventude. Alcançar tal desiderato social, implica um esforço enorme de toda massa popular, mas um esforço redobrado da juventude porque é a ela que compete assumir as rédeas da desenvoltura de qualquer sociedade sobre quaisquer matérias que se julguem relevante para o efeito.

Nalgumas sociedades mais evoluídas que a nossa, socorre – se, facilmente de mecanismos que podem ajudar atenuar os efeitos de malefícios que tais problemas colocam a essas mesmas sociedades; entretanto, este não parece ser o nosso caso, nós pelo contrário, temos que nos aplicar muito se queremos sair desta encruzilhada a qual nos encontramos, trata-se de nos dedicarmos cada vez mais a pratica dos estudos, isto é, investir mais e mais na educação, adoptar comportamentos cívicos, atitudes, acções que validam o nosso carácter de pessoa humana e racional. Vejam, a educação neste momento, afigura-se como a nossa saída mais viável para atacarmos os ditos problemas, reparem que noutros sítios se podem dar ao luxo de criar organizações e programas tendentes a apoiar os jovens que estejam de uma forma ou, de outra afectados pelo consumo de drogas e, que queiram aliviar as sua dores e frustrações, contudo, nós, mesmo que queiramos adoptar tal medida não nos parece ser algo fácil de se conseguir, nem tão pouco realizável a curto espaço de tempo, eis porque as condições técnicas e económicas são as que conhecemos e, sobre isso nem vale a pena perder muito tempo, pelo que a nossa alternativa mais valida de momento passa necessariamente pela adopção de prática educativas.

A educação é hoje em dia, a solução para muitos e muitos males que as sociedades em geral tem produzido, as respostas para determinados flagelos sociais que esperamos e fartamos de esperar que a ciência nos ponha em mãos e, que infelizmente, por uma ou várias razões ainda não apareceram, ou tardam em surgir, obrigam nos a remeter as nossas preocupações para a educação como um meio susceptível de estancar as tais dificuldades com que nos cruzamos nas nossas vidas diárias. Sendo a educação um instrumento, “poder” digamos assim, que está nas nossas mãos ou, que pelo menos está ao nosso alcance, porquê que enjeitámos esta possibilidade real que nos aparece de por cobro a esses problemas que são autênticas dores de cabeça, dito por outras palavras, uma “chaga social” se quiserem. Não ignoremos estes problemas, a nossa juventude precisa de apostar claramente na cultura educativa, afastando – se destas pragas sociais que a empobrece, ofuscando os seus reais objectivos. Só, podemos conseguir tal meta se, a comunidade juvenil abster destas práticas de lazer que redundam num comodismo retrógrado, fazendo da educação uma prática corrente nas nossas acções, atitudes e desejos, relegando assim os vícios quiméricos para trás. Precisamos de assumir a educação como a chave das nossas portas que a cada um compete abrir na sua vida, rompendo desta forma de uma vez por todas com estes periclitantes e indesejáveis males que nos apoquentam. Precisamos de nos penitenciarmos perante as nossas consciências e levantarmos as mãos para cima, porque já não há tempo a perder camaradas, o que importa é cruzar os nossos desejos e canalizarmos as nossas energias, pensamentos, ideias, enfim, numa palavra se quiserem, as nossas ambições direccionado – a, para um fim no qual todos nós depositamos as nossas esperanças para um futuro melhor “Santa Cruz”.

JOSÉ EMANUEL RAMOS SANTA CRUZ NO CORAÇÃO

sábado, junho 21, 2008

EX-TRABALHADORES DA JUSTINO LOPES MANIFESTAM -SE NA PRAIA

Os Ex-trabalahadores da antiga Empresa Justino Lopes, deslocaram à Cidade da Praia na passada sexta feira, para uma manifestação pacifica em frente do edifício da Assembleia Nacional.

Os antigos funcionários levavam na bagagem um conjunto de reivindicações tais como pagamento das indemnizações, horas extraordinárias , abono de família e.t.c.

Os manifestantes pretendem com isso uma chamada de atenção ao Governo e pretendem dos Deputados um maior “finca pé” na resolução dos seus problemas.

Santacruzence

Mário Sanches

quarta-feira, junho 18, 2008

CÂMARA MUNICIPAL APOIA ARTISTAS DO CONCELHO

A Câmara Municipal de Santa Cruz patrocinou em exclusivo o lançamento de um CD e DVD intitulado “Jovens Talentos de Santa Cruz 2008”. Este trabalho que tem como protagonistas principais Loty, Nilson di Lila, Santos Nhu Preto e Victor Sanches, segundo os Responsáveis da Autarquia enquadra se no programa de apoio às actividades Artísticas e Culturais da Câmara Municipal de Santa Cruz e visa promover a cultura do Concelho e evitar que os jovens enveredam por outros caminhos.

Os Promotores desta iniciativa, que teve a sua inspiração no concurso “Todo Santa Cruz Canta”, naturalmente satisfeitos com o projecto, prometem não ficar por aqui e apelam a todos os jovens do Concelho a mostrar os seus dotes artísticos, participando no concurso, quem sabe amanhã serão eles a editar um disco!!

Numa altura que se inicia as festividades em honra ao Santo Padroeiro “Nhó Santiago Maior” é caso para dizer “MÚSICA PARA SANTA CRUZ”.

Santacruzence

Mário Sanches

CENTRO DE INICIATIVA JUVENIL KATCHÁS COMEMORA O DIA DA CRIANÇA AFRICANA

O Centro de Iniciativa Juvenil (CIJ) Katcthás, comemorou o dia Criança Africana com várias actividades educativas e culturais, uma iniciativa da Save The Children, uma organização não governamental que tem por objectivo tratar as questões das crianças. Na cerimónia estiveram presentes representantes de várias Instituições tais como da Câmara Municipal de Santa Cruz, da Cruz Vermelha de Cabo verde, da Policia Nacional, entre outras.

O representante da câmara municipal destacou o esforço que a Autarquia tem feito em matéria da educação infanto-juvenil, tais como distribuição de materiais escolares às Crianças carenciadas, construção e apetrechamento de jardins de infância em várias localidades do Concelho, bem como ajuda no pagamentos de propinas aos alunos com menos poderio económico; por sua vez o Director da CIJ Katchás destacou a importância das crianças e na necessidades de os motivar e fornecer lhes meios capazes de no futuro virem a ser grandes Homens e Mulheres, capazes de dar o seu contributo no processo de desenvolvimento da comunidade onde se encontram inseridos. Na sua intervenção o Representante da Policia nacional pediu o apoio na defesa dos direitos e deveres das crianças.

Santacruzence

Mário Sanches

quarta-feira, junho 11, 2008

A PONDERAÇÃO ENTRE O DESEJO DE SAIR E, A LÓGICA AVENTUREIRA DOS ESTUDOS NO EXTERIOR (…)

É do conhecimento de todos o esforço que a actual edilidade local do nosso concelho tem feito, especialmente nos últimos sete,a oito anos atrás, sobre a promoção e desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem no concelho, refiro -me, mais concretamente aos mais variados processos que tendem a dar um impulso significativo a prática da educação no concelho, fazendo deste modo, baixar ou diminuir o elevadíssimo índice de analfabetismo, factor este, que de certa forma contribuiu e de que maneira, para o atraso que se verifica ainda no concelho não obstante algumas melhorias que se evidenciaram nos últimos tempos, fruto de uma politica voltada, com vista a suplantar este aspecto negativista que marcou o concelho outrora.

Sabe-se, que a actual Câmara Municipal, tem desenvolvido esforços no sentido de construir cada vez mais, um maior numero de estabelecimentos de ensino, quer ao nível das camadas mais baixas, mas também ao nível das camadas que integram já formações para inserção no mercado de trabalho, nomeadamente os politécnicos. Ora, paralelamente a este facto, a actual Câmara Municipal, tem sabido valorizar, quer formações ao nível dos cursos médios, assim como também formações ao nível superior nas universidades, facto esse, que facilmente se comprova com a saída de muitos estudantes santacruzenses que hoje em dia estão fora do concelho a estudar em outros países com particular incidência em Portugal. No entanto, a razão que me impele a escrever esse artigo de opinião, trava-se, essencialmente com esta politica que a edilidade santa-cruzense tem desenvolvido com as suas congéneres e, em particular as de Portugal nomeadamente, mas que por outro lado, não está a ser bem aproveitada por alguns estudantes. Ora isto porquê? Porque, como é sobejamente conhecido, há , um numero substancial de “estudantes” que tem posto em causa este esforço/projecto da edilidade santacruzense com as suas mais nefastas atitudes, isto é, alguns alunos que se candidatam a saída e as suas respectivas inscrições nas tais escolas profissionais/universidades, nem sempre tem cumprido com as suas obrigações que é a de chegar aos respectivos estabelecimentos de ensino e dar seguimento aos cursos para os quais se inscreveram. Ora, pior do que isso não era preciso, esta atitude irresponsável de alguns estudantes, salienta-se, é altamente prejudicial para os mesmos e, não só, mas é principalmente nefasta para o concelho que incorre desta forma, numa eventual situação de perder tais benefícios protocolares para os futuros interessados. Notem, o que se pretende aqui, não é de maneira nenhuma fazer um esboço com lições de moralidade a alguém, trata-se sim, apenas de um exercício mental, flectindo sobre aspectos ou temas se quiserem, preocupantes para ou, de interesse geral do próprio concelho e, em particular para os santacruzenses. Se lançarmos um olhar com o bom senso que se exige sobre esta matéria, dificilmente não chegaríamos a conclusão de que tais práticas só nos prejudicará, logo, é manifestamente um imperativo de consciência, que cada um se julgue com justeza sobre esta matéria, dando assim um “xeque-mate” num caso que ameace por em causa as boas relações entre instituições e, não só, mas inviabilizar as condições de acesso a formações para um numero indeterminado de pessoas que pudessem assim ter uma oportunidade, uma janela aberta através destes protocolos e, quiçá dar um passo realmente gigantesco na procura de melhores condições de vida. É em suma, uma questão de consciência que, no fundo cabe a cada um analisar com frieza e não deixar se levar pelos desejos cegos e bacocos, hipotecando assim o futuro de muitos que realmente necessitam daquela oportunidade e que vêem nê-la, quase que uma mão de salvação, passe a expressão. É bom que tenhamos presente na vida certos princípios e, não nos deixarmos ser governados por inclinações naturais e apaixonantes, a vontade não deve sobrepor a razão ali, é preciso alertar a nossa consciência a cada passo que damos, questionarmos a nós próprios se, a decisão que escolhemos é a melhor e do interesse geral que a adoptemos, sempre que se verifiquem circunstancias do género como é o caso.

Não é, nenhuma inconfidência se eu disser que há grupos de “estudantes” ou pelo menos de indivíduos que assim intitulam e, que aproveitam as oportunidades que a Câmara Municipal põe a disposição dos seus munícipes, com vista a um melhoramento das suas capacidades culturais, tem -se optado ou enveredado se preferirem, por outras saídas, isto é, contrariando assim a lógica inicial que conduziu todo processo da candidatura e, ademais das vezes importa -se, registar aqui sem vergonha nenhuma, que alguns até se tem deleitado em comportamentos vexatórios e, práticas abomináveis socialmente, comprometendo todo trabalho daqueles que desenvolveram um maratona de diligencias e esforço para que tal desiderato fosse ou pelo menos tornasse numa janela de oportunidades para os munícipes. É com voz alto, que devemos repudiar tais práticas, sensibilizar a consciência geral para flectir sobre temas importantes de interesse geral e cada um assumir as suas responsabilidades para que tenhamos um futuro melhor, ninguém deve demitir-se das suas incumbências como cidadão, antes pelo contrario, exercer o seu sentido de responsabilidade e de cidadania para consigo próprio, assim como para a sua terra ou pais se quiserem. Essa prática a qual me mereceu hoje e agora, particular preocupação, estou certo que constitui uma preocupação de muitos tal como eu, todavia é preciso lançar para fora tais preocupações e debate-las, é isso que eu espero conseguir da parte daqueles que porventura tiverem a oportunidade de ler o meu artigo, comentários, criticas e sugestões, saberei tirar as devidas ilações e apreender algo de positivo, reparem que um dos problemas principais do concelho de Santa Cruz, traduz se na ausência de um debate construtivo e civilizado, debates com diferenças de perspectivas, mas subsidiados por comportamentos aceites num debate de ideias e não em linguagens estapafúrdias que não nos engrandecem em nada.

Julgo que qualquer um de vós que lerdes este artigo, reconhecerá comigo isto, não valerá a pena exigir algo a outros se cada um de nós mesmos não cumprirmos com as mesmas ou as nossas exigências/ responsabilidades. Vou citar um exemplo, há uns tempos atrás, a maioria dos santacruzenses dizia que a Câmara Municipal ou elementos da governação camarária na altura tinha pouco expediente ou falta de vontade em fazer geminações politicas com as suas congéneres exteriores de forma a conseguir vagas para que os nossos estudantes pudessem sair para estudar fora do pais, dito isto, deito um olhar de curiosidade sobre a questão que mereceu maior reflexão, já que agora temos essa possibilidade de estudar fora, fruto de uma nova politica que graças, diga se de passagem, conseguiu muitas vagas para os nossos estudantes que queiram estudar fora e, ao que parece vai conseguir mais, por quê que alguns tentam deitar a baixo essa benesse que outrora foi motivo queixas pela sua ausência?

JOSÉ EMANUEL SEMEDO - UM ABRAÇO S. CRUZ, A. FÁTIMA NO CORAÇÃO

segunda-feira, junho 09, 2008

SANTA CRUZ, NOVOS TEMPOS, UMA INFINIDADE DE ESPERANÇAS (…)

Caros colegas, companheiros, amigos e compatriotas santa-cruzenses!

Antes de mais, devo dizer vos que é com bastante satisfação que tomei conhecimento desta simples e magnífica ideia, sobre o site Santa Cruz, vinda de pessoas amigas e, que porventura têm em comum como qualquer um de nós, o desejo de melhores dias para o nosso querido concelho.

Em segundo lugar, começava eu por dizer que na minha modéstia opinião, este facto representa de certo modo, uma viragem na maneira como quer uns e outros estão de facto preocupados com o desenvolvimento do concelho nos mais variados capítulos ou sectores sociais. Trata-se, sem dúvida de um comprometimento que a cada um se julga ou cabe julgar conforme a sua disponibilidade em ajudar no desenvolvimento local, isto é, dando opiniões, criticando, mais acima de tudo dando sugestões para o melhoramento dos diversos aspectos que na perspectiva de cada um esteja passível de alterações substanciais.

Está janela que se abre, é por outro lado uma forma de nos inteirarmos com tudo aquilo que se passa no nosso concelho, ela figura-se, como forma de dar voz a cada um de nós sobre aquilo que se vai passando no interior do concelho, trata-se de uma iniciativa nobre que nos permite ligar uns e outros por esse mundo fora e, acima de tudo estar em permanente contacto com a realidade local.

Santa cruz, melhores dias vêem aí (…)

Creio que qualquer um de nós reconhecerá que o concelho entrou numa nova era, isto é, o concelho conheceu algum desenvolvimento nestes últimos anos, desenvolvimento fundamentalmente marcado por um maior número de construções civis, projectos urbanísticos e consequentemente com as suas realizações, maior número de estudantes internos e externos o que traduziu respectivamente num maior número de pessoas alfabetizadas e capacitadas culturalmente, um aumento significativo da população fruto de um êxodo maciço de pessoas que se deslocaram do interior para o centro urbano. No entanto, falta muito e, muito mais tem que se fazer para que o concelho sufraga as suas principais dificuldades que na minha opinião reside numa baixa qualidade de vida, isto é, é preciso apresentar e explorar politicas sociais mais “agressivas” que permitam um desenvolvimento social mais sustentado o que traduzirá em melhores condições de vida para as nossas populações, é preciso abrir mais escolas de formações para jovens, criar mais e melhores condições para jovens que pretendam dar o inicio as suas careiras nas áreas do sector comercial e empresarial e.t.c.

O nosso concelho tem enormes potencialidades, isto é do conhecimento de todos. No entanto aquilo que temos que fazer é apenas aproveitar tais potencialidades, pondo as nossas capacidades em função e dar desta forma o mote para o desenvolvimento de Santa Cruz harmonioso que é o que todos nós queremos.

Um reparo a todos nós (…)

Santa Cruz, precisa de todos nós para poder dar seguimento ao trabalho que está se a fazer, não é possível e nem sequer imaginável avançarmos se cruzarmos os braços e esperarmos que a “Edilidade Local” resolva todos os problemas do concelho; cada um de nós tem a sua responsabilidade e, por isso devemos assumi-la sem qualquer resquício de dúvida se na verdade o que queremos é um concelho de futuro para nós e para os nossos filhos.

Já basta de falarmos mal do nosso concelho, agora o que importa é lançarmos as mãos a obra para tirarmos o concelho da profundidade enorme ao qual foi votado, o que urge é essa camaradagem, uma nova atitude e um espírito empreendedor de trabalho cujo lema é Santa Cruz acima de tudo. Só assim podemos ultrapassar as nossas diferenças e vivermos melhor e com esperança que as coisas melhorem. Reparem que criticar por criticar, falar mal por falar é fácil, todavia sugerir é uma tarefa mais difícil, mas não impossível, por isso vamos a obra camaradas.

Só nós podemos arrancar o concelho do lugar onde está, esqueçamos as nossas diferenças ideológicas, convicções politicas e demais, assumamos o concelho em si como parte integral de nós mesmos e damos o passo que falta, somos capazes, temos qualidades e o poder está nas nossas mãos, eu acredito e tu?

Viva Santa Cruz, um abraço A. Fátima

José Emanuel Semedo

quinta-feira, junho 05, 2008

UMA NOVA EQUIPA... UM NOVO DESAFIO... MUITO TRABALHO PELA FRENTE... BOA SORTE

Brevemente vão tomar posse a nova equipa que constituem a câmara e a Assembleia Municipal de santa cruz, um acto que se espera de alegria para todos os Santacruzences, particularmente para aqueles que em democracia e de uma forma cívica ordeira e pacifica escolheram os seus órgãos Autárquicos.

A nova equipa da Câmara liderada pelo já nosso conhecido Orlando Sanches e a Assembleia pelo sr José jorge, têm um longo caminho pela Frente no sentido de continuar a fazer com que, o Concelho siga no rumo certo, cumprindo o programa apresentado durante a campanha, contribuindo desta forma para o desenvolvimento do Concelho de Santa Cruz.

Uma vez que estive no Concelho a muito pouco tempo venho através, desta apontar algumas carências, que verifiquei e dar a minha sugestão com vista a debelá-las ou atenuá-las no sentido de termos mais e melhor Santa Cruz:

  1. Numa altura em que o Mundo se depara com uma crise alimentar, que se começa a agravar pouco a pouco com maior visibilidade nos Países que vivem praticamente da importação como é o caso de Cabo Verde , tendo o próprio Primeiro Ministro a vir publicamente alertar para este problema, que poderá ser grave num futuro próximo, Santa Cruz pode e deve desempenhar um papel importantíssimo no domínio da produção dos produtos da primeira necessidade, sendo que para isso é preciso uma maior coordenação entre a Câmara Municipal, os responsáveis e as instituições do Ministério da Agricultura no Concelho e os Agricultores, aconselhando-os, ajudando-os a decidir o que cultivar e como cultivar, a fim de travarmos a desertificação dos campos de cultivo e aumentar a produção.
  2. O avanço da segunda fase da barragem do poilão que permitirá a distribuição da água de uma forma controlada e racionada, com novas formas de rega, permitindo assim irrigar mais áreas de cultivo com menos quantidade de àgua, é uma medida de extrema importância, pois, estou certo que a sua implementação, fará baixar a nossa dependência da água dos furos. Ainda neste sector é preciso acelerar o processo da construção da futura dessanalizadora de Santa cruz com vista destinar a àgua dos furos apenas para rega.
  3. Num Concelho essencialmente agrícola e piscatória impõe-se o apoio aos Agricultores e aos pescadores, ou seja, conseguir junto do Governo ou de Associações não Governamentais a abertura de linhas de crédito, para aquisição de frotas de pesca, criação dos centros de conservação do pescado, modernos que permitem a valorização do pescado, a aquisição por parte dos agricultores de motobombas e implementação dos sistema rega gota a gota.
  4. As novas tecnologias de informação vieram para ficar e num concelho onde se vé tantas infraestruturas a nascer e muitas já na fase final(ver outros artigos do blog) é importante que os governantes em parceria com os privados, incrementem a criação de centros de formação com cursos de pequena duração, em áreas como a Informática, Contabilidade, Recursos Humanos, formação pessoal e social, Gestão de Micro-empresas, serviços de mesa, com vista a dotar os munícipes de meios que lhe permitem participar activamente na vida económica e social do Concelho e enfrentar o mercado de trabalho que cada vez torna mais competitiva.
  5. O Concelho precisa de mais espaços de lazer para juventude, com vista a preencher os tempos livres e precavê-los contra os males do séc 21 , parques de diversão para crianças, Bibliotecas e videotecas para aqueles que querem aumentar o seu conhecimento fazendo despertar nos jovens sobretudo o gosto pela leitura e pela procura do saber. A leitura faria aumentar o nível do debate politico no concelho, criaria um espaço de discussão saudável onde se sobrepunha o poder da argumentação, erradicando por completo o fantasma do concelho conflituoso que sempre pairou sobre nós, algo que felizmente já não tem acontecido. Neste âmbito podia se agendar palestras, permitindo aos jovens e não só um conhecimento mais aprofundado sobre os problemas do álcool, da droga, da prostituição, da gravidez precoce, mas também de outros temas da sociedade civil.
  6. Como já disse em outros artigos em termos de infraestrutura santa cruz está em bom ritmo apesar de faltar muito ainda por fazer, mas em termos sociais, estamos a "gatinhar" portanto se queremos transformar o Concelho num centro de produção e distribuição de bens e pessoas(o centro de formação de santa cruz tem um grande papel neste sector), temos que começar a equacionar o futuro de uma forma mais séria, mais responsável, e isto terá que passar por todos os Santacruzences, quero fazer uma chamada de atenção para as pequenas coisas tais como: o acumular do lixo nos contentores, a transformação de pardeeiros em casas de banho a céu aberto, o acumular de restos de areias, pedras e britas(enfim restos da construção civil) nas ruas, deitar o lixo para o chão nas Praias, dando um aspecto muito feio à vila de Pedra Badejo, pequenas coisas mas que se revelam fundamentais quando se trata de construir uma vila limpa e um Concelho que consiga atrair turistas e não só; para isto peço o apoio da sociedade civil, das instituições não governamentais sediadas no Concelho, da Câmara Municipal na tarefa que lhe compete que é zelar para o bem estar do Concelho e dos Munícipes e assegurar o cumprimento das leis, da Igreja pelo poder persuasivo que exerce sobre o população, mas particularmente a todos os Santacruzences, amigos de santa cruz e aqueles que escolheram santa cruz para viver, no sentido de respeitar e fazer respeitar as leis, denunciando os maus comportamentos, pois só assim teremos um concelho em que todos nós possamos orgulhar ainda mais.
Estou ciente que muitas mais sugestões terão que ser dadas, muitas mais opiniões terão que ser formuladas, muitas mais decisões terão que ser equacionadas, muitas medidas terão que ser tomadas para chegarmos onde queremos chegar, cabendo aos novos órgãos eleitos, ponderar a prioridade das mesmas e decidir o que for melhor para o concelho e para os Santacruzences, mas porque acredito em Santa Cruz e nos Santacruzences estou certo que vamos continuar a apoiar, a sugerir, a participar e a comparticipar no processo de desenvolvimento do nosso querido Concelho, pois SANTA CRUZ está ACIMA DE TUDO.

Desejo a todos os eleitos sucessos e felicidades na nobre missão de conduzir os destinos do Concelho e zelar para um futuro sólido do concelho de Santa Cruz.

Santacruzence


Mário Sanches


Free Blogger Templates by Isnaini Dot Com. Powered by Blogger and Supported by Home Designs