terça-feira, novembro 22, 2011

CAMPANHA DE LIMPEZA EM SANTA CRUZ

A Associação para a Promoção Humana e Desenvolvimento do Concelho de Santa Cruz- APHDESC, em parceria com a Câmara Municipal de Santa Cruz, Empresas de Construção Civil que laboram no Concelho, Sociedade Civil Organizada e outras Instituições sediadas no Concelho, vai realizar uma campanha de limpeza no próximo Sábado dia 26/11/2011 na Cidade de Pedra Badejo, mais concretamente nas localidades de Salina, Ponta Achada, Porto Abaixo, Cutelinho, Porto Acima, Achada Fátima e Bela Vista. O objectivo é remover escombros das Ruas de Pedra Badejo e sensibilizar a população para a necessidade de acabar com esta prática de deixar por muito tempo, restos de materiais de construção nas Ruas, contribuindo para o estreitamento das Ruas da nossa Cidade e sua deficiente apresentação.


Neste sentido viemos através desta apelar a cada Santa-cruzense a participar nesta campanha, contribuindo com a sua presença, com a sua opinião, com a sua critica e sugestão, para melhorarmos as Ruas da nossa Cidade, que queremos limpa, organizada para acolher os nossos visitantes e melhorar a saúde pública da nossa população.
Meus caros o engajamento de cada um de nós nesta Campanha, é fundamental para o seu sucesso, Sucesso esse, que dependerá também, do nosso comportamento no futuro, na forma como passaremos a relacionar com aquilo que armazenamos nas Ruas.




Abraço a todos!
Mário Sanches

segunda-feira, novembro 21, 2011

ESTA NÃO É A CIDADE DOS MEUS SONHOS

Cidade Pedra Badejo, decretada pelo Governo juntamente com várias outras cidades, sem mínimas condições de ter o Estatuto de uma Cidade, para satisfazer todas as necessidades da sua população.
Um dia sonhei com a cidade Pedra Badejo, mais não é a que temos. Sonhei com uma cidade com mais emprego, mais humildade, mais amor, enfim uma cidade democrática sem sanções políticas, onde todos possam viver e estar livremente na política, apoiando dentro dos limites da lei, partido que intenderem.
Pedra Badejo, cidade no qual idealizei, defendi até as ultimas, não é a cidade dos meus sonhos. Aquela com a qual sonhei, é totalmente diferente da que temos hoje.
A cidade dos meus sonhos, é aquela que os jovens têm oportunidades, que as crianças têm vês e voz, que os idosos têm o amor e o carinho do seu povo. Pedra Badejo, o meu sonho é diferente, sonhei com uma Cidade próspera, mais justa, mais ambiciosa.
Aqueles que duvidam dos nossos sonhos é porque não conhecem a grandeza das nossas esperanças, é porque não valorizam os esforços dos agricultores e dos pescadores e não sabem aquilo que os homens e as mulheres de pedra Badejo são capazes de fazer para o bem comum.
Esta não é a cidade dos meus sonhos. A cidade que eu sonhei é uma cidade onde os jovens são pilares do nosso desenvolvimento, onde os jovens estão em primeiro plano, a cidade que eu sonhei é mais equitativa, onde todos são iguais onde todos têm a mesma oportunidade, onde todos possam sonhar e juntos concretizar estes sonhos.
Esta cidade não é á nossa cidade, não podemos cruzar os braços e viver nos “sim senhores”. Agora é o nosso tempo, tempo de mudarmos de mentalidade, tempo de fazermos histórias, tempo de mostrarmos que somos capazes. Agora é a hora de lutarmos pela igualdade, pela mesma oportunidade, mais emprego, mais justiça social. Temos que unir e reivindicar os nossos direitos, chamar atenção dos nossos representantes, tempo de cobrar pelos nossos votos, de exigirmos que cumpram as promessas eleitorais.
Agora é tempo de termos a cidade que sonhamos, porque esta cidade não é nossa, talvez seja vossa cidade, no qual querem dominar o poder no qual querem que todos rastejem aos vossos pés, mas digo-vos que nunca virão isso, porque um dia o tempo fará a sua justiça e a justiça fará a sua história e estaremos ali para vivermos a cidade dos nossos sonhos.
Os Camponeses, entram nos seus campos, cultivam e peçam a Deus que lhes dêem chuvas abundantes para conseguirem dinheiro com os produtos que conseguirem produzir, para mandar os seus filhos para as Universidades.
Os Pescadores vão á pesca, trabalham no alto mar arriscando a sua própria vida e peçam a Deus que lhes dêem peixe para poderem vender e arrecadar riquezas para poderem mandar os seus filhos para as Universidades.
Os Estudantes lutam, sofrem, passam por muitas dificuldades, terminam os seus Estudos e ficam em casa sem emprego. Jovens! Esta, não é a nossa cidade.
Os Políticos imaginam maquiavelizam e travam sonhos dos camponeses e pescadores que um dia sonharam ter Doutores. Esta é á vossa cidade, não nossa.
A cidade que sonhamos é a cidade onde todos participam no desenvolvimento das suas ribeiras, onde todos são úteis independentemente da cor política. A cidade que sonhamos é uma cidade aberta para as novas aspirações, onde haja planificação das actividades e concretização dos projectos, não “improvisionismo”. A cidade dos nossos sonhos é a cidade onde todos têm vez e voz.
Este é o nosso tempo, tempo de inovar de trazer ideias novas. Se é para mudar, que mude para melhor. Se é para manter, terão que mudar de mentalidades, terão que pensar nas pessoas, governar perto das pessoas e para as pessoas, só assim teremos a cidade que um dia sonhamos.
Lutemos contra o abuso do poder, lutemos contra a hostilização dos nossos jovens. Acarinhemos uma cidade justa e democrática, com criação de mais emprego, mais humanista, no qual todos os jovens possam participar no desenvolvimento da sua Cidade, para que os idosos recebam o amor e o afecto e a garantia de um ambiente de paz e tranquilidade social, e as crianças serão protegidas e acarinhadas. O nosso compromisso é garantir que não abandonem as escolas e não trabalhem antes da hora, para que amanhã possam viver e participar activamente na cidade que sonhamos.
Para terminar citaria uma frase de CHÉ que dizia, «ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética», por isso temos que unir para que possamos construir a cidade dos nossos sonhos.

GILSON CARDOSO
Gmcardoso1@hotmail.com

segunda-feira, novembro 14, 2011

SANTA CRUZ CAMINHA NA FÉ CRISTÃ

Eram dezasseis horas do dia dez de Setembro último, em Clamart (Paris), na igreja de Saint Joseph, que se realizou a missa com a cerimónia ritual da ordenação diaconal de Ivaldino de Assis Mendes Tavares oriundo de Cabo Verde e mais três jovens africanos, nomeadamente Albano Mwombeki da Tanzânia, Basil Ekenobi que vem da Nigéria e Benjamin Sanon da República Centro Africano, pelo que houve uma grande movimentação e um enchente de pessoas em torno da citada causa.

Os quatro acólitos a diácono estavam no centro das atenções, todos ansiosos e predispostos para o acto cerimonial que seria dirigido pelo Senhor bispo Dom Gerard Daucourt, que por sua vez, conceder-lhes-ia o título de diácono.

Chegou o momento dos ordenandos individualmente, perante o bispo, padres e assembleia, publicamente, manifestar segundo o rito a disposição de imitar na Terra o mestre Jesus Cristo que veio para servir e não para ser servido, onde prometeram obediência ao bispo da diocese e dedicação á paróquia e assuntos concernentes. Depois das cerimónias foram postos o laço vermelho, a dita “estola”, o que lhes identifica como diáconos.

Assis Tavares, descendente de uma família humilde, pela escolha que fez, revelou inequívocamente que respondeu afirmativamente o apêlo de Deus. A sua atitude demonstra confiança, determinação e convicção dum jovem crente, a quem mensagem de Cristo foi passada e que quer um dia, com a ordenação sacerdotal ser mensageiro, pelo que a partir de então é diácono temporário, pois a sua ordenação a sacerdote realizar-se-á no próximo ano, se Deus quizer. E vai ser mais um evento religioso de grande envergadura na paróquia de São Tiago Maior. A futura ordenação sacerdotal do diácono Assis vai reviver e aumentar à comunidade católica santa-cruzense, o brio e orgulho que tiveram aquando das ordenações do sr padre Saturnino e sr padre Higino.

O Senhor derramou o seu amor e “Santa Cruz caminha na fé cristã”. Faz sentido a canção que encerrou a missa em questão: “Derrama Senhor, derrama! Derrama Senhor o seu amor!”

Foi imprecionante a postura do diácono Assis em todo o processo cerimonial. Durante a eucarestia realçou a sua particularidade, em que no seu jeito canhoto, aparentemente sapiente, olhar simples, sorria como quem convidasse alguém ao banquete sagrado. Estava feliz, talvez por se sentir cada vez mais próximo de atingir o objectivo desejado.

Depois da missa, á saída da igreja, o diácono Assis encheu de emoção, rodeado de santa-cruzenses e não só, que também emocionados, quizeram aproveitar a oportunidade para num gesto de solidariedade e apoio moral felicitar-lhe pelo sucesso da etapa já conseguida rumo a sacerdócio, dando-lhe um abraço, uns beijos ou um simples apertar de mãos como quem dissesse: “Força...! Estamos contigo, Deus te guie!”

A alegria foi tanta, os louvores também, e como se não bastasse houve pessoas estrangeiras, (portugueses e franceses) que nestes últimos tempos têm estado próximas do recém-ordenado (Assis), que testemunharam perante os familiares dele , as boas qualidades nele detetadas no lidar do dia-a-dia, nomeadamente o trabalho que desempenhou na comunidade em que está inserido. Qualidades essas que não surpreendem a quem o conhece porque nele as reconhecera, e mais do que isso. Tudo faz crer que ele será mais que um padre da paróquia. “Um padre dos paroquianos e para os paroquianos”, padre esse que certamente saberá atrair, chamar e convidar a população e deligenciar para que dos inúmeros convidados surjam vários escolhidos do Senhor.

Houve oportunidade para convívio com comidas e bebidas na cave do edifício da igreja. Também, não podia deixar de haver bonitas músicas para animar e dar mais brilho ao ambiente que já era de festa. Este ensejo possibilitou também um reencontro de pessoas que havia muito não se viam.

Unamo-nos e sigamos com Assis, o caminho que nos leve ao Mundo da verdade, justiça e paz.

Coragem Assis!

Cordialmente
Silvino Carvalho
Setembro de 2011, Paris


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