segunda-feira, janeiro 06, 2014

BOM ANO PARA TODOS



Minhas senhoras,

Meus senhores,

Minas amigas,

Meus amigos,

É com gesto de amizade e solidariedade que aproveito esta oportunidade para  apresentar  a todas e a todos meus votos de saúde, paz e amor, para o ano que ora começa, e que a luz de Cristo esteja sempre presente na grande e desejada caminhada, plena de projectos a realizar e metas a atingir, esperançados (as), firmes e convictos que a refirida caminhada seja profícua e cheia de êxitos.

Se fizermos uma retrospectiva a cerca do ano findo, isto é, “um exame da consciência” referente aos doze meses passados, indubitavelmente detectamos momentos em que a prática “etico-moral” fez do  nosso ser personalidade de acção com destaque meritório em relação aos outros, e de influência positiva na sociedade e no mundo. Mas essa reflexão, certamente, nos traz também, à mente algo que de certa forma inquieta a nossa consciência, mesmo que insensivelmente causada, tais como: Ofensa a um familiar, colega, ou próximo, bem como influências que de uma forma ou doutra prejudicaram ou afectaram o ambiente e a sociedade que nos circunda.

Como é óbvio, novo ano é nova etapa e traz nova perspectiva para encarar o presente, com vista a obter um futuro cada vez mais proveitoso e risonho. Para tal, é preciso reflectir todos os passos executados, as andanças realizadas no ano transato, corrigir as coisas menos boas, apreciar as positivas e tomá-las como base para continuar o percurso nesta vida terrena e delinear novos objectivos por forma a vencer os desafios a encarar no ANO 2014.

Caras santa-cruzensas,

Caros santa-cruzenses,

Prosperidade no ano 2014,

Fraternalmente,

SILVINO CARVALHO

Paris, 01 de Janeiro de 2014

 

sábado, janeiro 12, 2013

Agro-negócio- Uma oportunidade e um desafio para Santa Cruz e Cabo Verde!



Nestes últimos tempos muito se tem falado do agro-negócio em Cabo Verde, Em Santa Cruz, o Concelho azul e verde do interior de Santiago, a aposta neste sector é fundamental para o desenvolvimento sustentado que pretendemos, tirando partido do enorme potencial de que dispomos no sector agrícola/pecuária.
Para mim, este sector é estratégico para o País e fundamental para algumas regiões, particularmente num momento em que aumentar a produção, feitos com qualidade e excelência constituem o nosso principal objectivo, contudo convém realçar que é necessário uma co-relação entre um conjunto de entidades, para que realmente isto funcione de forma eficaz, produzindo resultados concretos.

O agro-negócio constitui um desafio para os Agricultores/produtores e uma oportunidade para aqueles que não sendo produtores agrícolas/pecuárias, conseguem em paralelo desenvolver actividades geradoras de rendimento, com grande proveito para eles e para o País, no entanto, temos que ultrapassar algumas questões essenciais:
 É necessário que o Agricultor deixe de ser um Camponês, para ser um Empresário agrícola, esta postura é importante para os tempos vindouros, temos que dotar no próprio Agricultor/produtor a necessidade deste ter um negócio que não sirva apenas para o seu sustento diário, mas sim, para criar riqueza, gerar emprego e diminuir a pobreza na sua comunidade.
É necessário que Agricultor/Empresário agrícola adopte, uma cultura de produção baseada em técnicas modernas e acabar com o mito que tal produto só é cultivável em determina época do Ano, temos que promover acções de formação, junto dos nossos Agricultores/produtores e intercâmbios com Agricultores de outros Países cujo clima se assemelha ao nosso, para troca de experiências.
 Apesar de não termos tudo que pretendemos, acho que neste momento temos condições que nos permitem encarar o futuro com optimismo neste sector, afinal fizemos um caminho, primeiro mobilizamos a água com a construção de barragens e reservatórios e continuamos a mobilizar, com isto aumentamos a produção, quem não se lembra da mandioca que dos 200 a 300 escudos passou para 40 a 50 escudos, se isto é bom para quem compra, não é bom para quem produz, pois o preço da água não baixou no produtor, o agricultor continua a não tirar “proveito” da produção em grande quantidade, quero referir particularmente a construção de barragens que fez com que muitos terrenos antes não cultivadas por razões de salitre e falta de água, hoje são terrenos férteis, onde se pode cultivar qualquer produto com uma abundancia fora do comum, passamos a ter produção em grande quantidade, baixando o preço no produtor, perante este cenário, temos que promover a criação de cadeias de distribuição alimentar, alicerçada em parcerias público/privadas, que permita ao agricultor não apenas produzir, mas também usufruir dos lucros da venda no consumidor final, temos que pensar seriamente na questão da certificação dos produtos, na sua transformação e exportação a nível interno.

Todo este circuito de produção e distribuição deverá ser suportado por um NOVO BANCO disposto a correr riscos, por uma ADEI, com forte presença no sector agrícola, com formações de empreendedorismos destinados a classe agrícola, por um ESTADO atento ao potencial de cada região continuando a criar infra-estruturas necessárias ao desenvolvimento regional, pois com isso estamos a potenciar o desenvolvimento do País.
 
Santacruzence
Mário Sanches

quinta-feira, agosto 16, 2012

Opinião do Internista

Diagnóstico e Cura da doença, Educação para a saúde




“Procuro no silêncio das noites,

Entre nuvens e estrelas, não encontro;

Dizem que não passa de uma ilusão,

Ilusão, utopia, sonho!

Devo-te o sorriso que vaidosamente,

Ostento na manhã do dia seguinte”…


 

A medicina foi definida, há mais de um século, como “arte” de diagnosticar e de tratar as doenças. No entanto, a definição correcta e actualizada seria “arte” de evitar, de diagnosticar e de curar as doenças.

O termo “evitar “merece a nossa atenção, pois, veio acrescentar dois conceitos considerados fundamentais para a medicina contemporânea: o conceito de educação para a saúde e o de prevenção da doença.

A educação, também denominada educação terapêutica, deve ser sobretudo da responsabilidade dos profissionais de saúde. É uma forma de promover a saúde através do envolvimento da população na gestão da sua saúde e de estimular a mesma a adoptar estilos de vida com qualidade e que sejam compatíveis com uma boa saúde.

A prevenção da doença, obviamente não é da exclusiva responsabilidade das autoridades de saúde, requer elaboração de um programa nacional de saúde que seja rigoroso e que contemple a criação de mecanismos que permitam a detecção precoce e, por esta via, o controlo eficaz e atempado dos chamados factores de risco. É uma atitude imprescindível e inteligente, sobretudo nos países subdesenvolvidos, na medida em que permite preservar a saúde e manter a qualidade de vida com pouco custo, ou seja, permite gerir melhor os poucos recursos que tais países normalmente conseguem disponibilizar para a saúde.

A grande “explosão das ciências” no século passado permitiu aos países “ricos” desenvolverem meios tecnológicos sofisticados e armas farmacológicas que permitem abordar, com relativa facilidade, o diagnóstico e a cura da maioria das doenças, actualmente conhecidas. No entanto, tais medidas, implicam custos financeiros elevados e, como tal, são ainda inacessíveis aos países do terceiro mundo. Por outro lado, chegou-se à conclusão que as complicações das doenças cardiovasculares, principal responsável pela morbilidade e mortalidade nos países desenvolvidos, assim como, a elevada mortalidade que resulta das doenças infecto-contagiosas nos países do terceiro mundo, podem ser combatidas e evitadas com menos custos, desde que, as suas abordagens sejam adequadas e feitas em tempo oportuno. Daí que, na minha opinião, a medicina do futuro, obrigatoriamente mais racional, terá que privilegiar a educação e a prevenção.

Não é possível promover uma boa campanha de educação para a saúde, nem tão pouco prevenir patologias futuras, sem se ter um conhecimento antropológico prévio da sociedade em causa. É fundamental o conhecimento humano, conhecer os seus hábitos culturais e religiosos e é importante que se tenha em consideração o ritmo de desenvolvimento económico e cultural do país.

Hipócrates, o pai da medicina, estabeleceu: “Não há doenças, mas sim, doentes”. Daqui se conclui que também é importante ensinar ao doente a conservar a sua saúde e não apenas ajuda-lo a combater a doença. É dever de um profissional de saúde promover campanhas de esclarecimento junto das populações mas, cabe às autoridades governamentais a criação de condições que permitam encurtar a distância entre os cuidados primários de saúde e a população, sobretudo aquela que se sente mais desfavorecida. Um bom médico é aquele que faz da sua consulta um diálogo e não, como muitas vezes acontece, um monólogo. Tenta entender a ansiedade do seu doente, e está atento às vulnerabilidades que possam estar subjacentes à sua condição de doente. É inaceitável aquela imagem do médico: homem, geralmente de bata branca, que houve pouco, não fala nada e prescreve sempre. O doente tem o direito de saber qual é e o porquê da sua doença, conhecer a decisão terapêutica que foi tomada e participar na planificação de medidas futuras para o seu bem-estar.

Um outro aspecto que considero importante referir neste trabalho é a evolução da medicina e da própria doença ao longo dos tempos. Na verdade, o conceito e o padrão de doença sofreram alterações ao longo da história, acompanhando sempre a evolução humana. O homem evoluiu de acordo com as suas necessidades. Aprendeu, desde cedo, a lutar contra factores adversos como forma de garantir a sua sobrevivência e bem-estar. Assim, transformou-se progressivamente num ser activo sempre preocupado em mudar o meio em função das suas necessidades e interesses. Estabeleceu-se uma interacção homem/meio, a partir da qual se deu a evolução da inteligência e, consequentemente, o aparecimento da tecnologia que vem evoluindo até aos nossos dias.

Se, por um lado, o desenvolvimento tecnológico permitiu o avanço da medicina, fazendo com que patologias que no passado dizimaram populações inteiras, hoje sejam facilmente controladas e, algumas até erradicadas, o desenvolvimento tecnológico e o agrupamento do homem em sociedades trouxeram, uma nova forma de vida e, com ela, novas formas de doença.

Como resultado da sua fixação, o homem deixou de ser um ser passivo e começou a transformar e a utilizar a natureza a seu favor. Mas, muito cedo, descobriria a sua impotência perante as chamadas forças da natureza. Surgiria assim, um sentimento de incerteza perante o futuro e, consequentemente, a ansiedade e a angústia, forças criadoras de perturbações emocionais que, quando exageradas, se traduzem em doenças orgânicas graves. Hoje sabe-se que as chamadas doenças psicossomáticas podem ser o fruto do próprio desenvolvimento humano.

A descoberta do antibiótico foi, sem dúvida alguma, uma das maiores vitórias da medicina. As doenças contagiosas deixaram de ser ameaça para os países modernizados (excepção feita ao HIV/SIDA). No entanto, a concentração progressiva das populações nos grandes centros urbanos, as alterações nos regimes profissionais com recurso a máquinas, o aparecimento de novas profissões que obrigam a uma exposição constante a produtos nocivos, as alterações nos hábitos alimentares e no estilo de vida, a falta de cultura e de tempo para a prática de actividade física, foram responsáveis pelo aparecimento de doenças como a diabetes mellitus, a hipertensão arterial e as doenças cardiovasculares. As doenças oncológicas assumem, igualmente, responsabilidades importantes na morbilidade e mortalidade dos países ocidentais, estando relacionadas, sobretudo, com certos hábitos adquiridos (como o tabagismo), a exposição profissional, alimentar e ambiental e com a obesidade.

Nos países subdesenvolvidos as pessoas mantêm um contacto mais próximo com a natureza, praticam estilo de vida e dieta saudáveis. Como resultado, as doenças cardiovasculares são menos frequentes. Parece, pois, que o homem, afastando-se da natureza e servindo-se da sua inteligência, paradoxalmente perde a saúde.

Em relação a realidade Cabo-verdiana é minha convicção que, apesar do país pertencer ao terceiro mundo, a rápida transformação que se verifica na sociedade, fruto do desenvolvimento económico e social, associado a características culturais e estilo de vida próximos dos verificados nos países ocidentais conduzirá, a médio prazo, a um padrão de doença semelhante ao que hoje se verifica nos países da europa ocidental e américa do norte. É fundamental e urgente iniciar campanhas de combate às doenças infecto-contagiosas, sobretudo HIV/SIDA mas, é igualmente importante criar, de acordo com as indicações da OMS, condições para a detecção precoce e o controlo eficaz dos factores de risco cardiovasculares, nomeadamente a diabetes mellitus, a hipertensão arterial, o tabagismo, a obesidade, etc.

Numa altura em que estamos a reorganizar (para não dizer criar) o nosso sistema de saúde, não devemos esquecer a experiência dos estados unidos da américa e dos países da europa ocidental que, quanto a mim, não souberam apostar atempadamente na chamada prevenção primária e, hoje enfrentam um grande dilema, vendo grande parte do seu orçamento de estado desviado no combate à mortalidade e morbilidade devidas às doenças do foro cardiovascular.

A nós profissionais de saúde cabe o dever de acompanhar as transformações da sociedade, promover campanhas de educação para a saúde junto das populações e propor mecanismos para detecção precoce e controlo eficaz dos factores de risco. Cabe-nos ainda, o dever de alertar as autoridades governamentais para a necessidade de, atempadamente, definirem estratégias e adoptarem medidas que promovam a saúde. Só assim, poderemos garantir saúde e qualidade de vida à população, tendo em conta as limitações económicas do país. Trata-se de uma tarefa difícil que requer sensibilidade e vontade política, qualificação, motivação e ambição por parte dos profissionais de saúde e, sobretudo, sensibilização da população em geral.

Na minha maneira de ver, a “ignorância” em relação ao conceito de saúde vai ser o maior inimigo a combater. A solução consiste, na instrução do indivíduo para que, por si próprio, possa praticar uma vida saudável.

É dentro desta filosofia, e com o espírito de quem está a cumprir um dever inerente à sua formação profissional que, nos próximos números deste jornal, vou aparecer para, humildemente, debater temas que os leitores venham a considerar importantes.

Obs. Trabalho publicado num jornal cabo-verdiano em setembro de 2003 e revisto em março de 2006.



Frederico Sanches, Assistente Hospitalar

Especialista em Medicina Interna e Oncologia Médica

fems@netcabo.pt

sábado, abril 28, 2012

TALENTOS DE SANTA CRUZ... VALORIZAMOS A NOSSA JUVENTUDE

Caros Santa-Cruzenses


NHÓS DAN ANZOL, NHÓS DAN NHA ISCA, NHO´S DAN NHA BARRA, Estas palavras soltas, fazem parte de um refrão da música Mar( Piskador), do álbum de Hip hop, cantado pelos Talentos de Santa Cruz e patrocinado pela Câmara Municipal de Santa Cruz, numa atitude pedagógica e exemplar, que merece ser aplaudida por todos nós.

Este projeto ajuda estes Jovens a saírem do anonimato no domínio da música, mas também incute neles a necessidade de lutar por aquilo que querem, afastando-os dos males sociais que infelizmente afligem a nossa juventude.

Num CD que dá gosto ouvir, do inicio ao fim, pudemos perceber que os Talentos de Santa Cruz retratam os problemas atuais do Jovens, sem esquecer a nossa cultura, cantada de forma tão original, que por vezes nem parece que estamos a falar de Jovens que não nasceram, na altura em que xerém e tenterém eram o prato do dia.

É caso para dizer que o primeiro Anzol, a primeira Ísca e a primeira Barra, já foi oferecida pela Câmara de Orlando Sanches, vamos agora todos nós, fazer tudo que estiver ao nosso alcance para ajudar estes Jovens a triunfar no domínio da Música, Valorizando a nossa Juventude, Valorizando a nossa cultura, Valorizando Santa Cruz, Valorizando Cabo Verde!

Estamos todos convidados a participar, na cerimónia pública do lançamento do CD que acontece hoje(28/04/2012) na discoteca Sonho D’ontem em Pedra Badejo.

Santa-cruzense

Mário Sanches

quinta-feira, janeiro 12, 2012

FÓRUM PENSAR SANTA CRUZ- ENCONTRO DE QUADROS SANTACRUZENCES


…o caminho faz-se caminhando, impõe-se, analisar o passado, compreender o presente, para melhor projectar o futuro, o futuro depende daquilo que conseguirmos fazer e das decisões tomadas hoje, o importante é termos a noção de onde queremos chegar e dos caminhos que devemos percorrer para alcançarmos a meta…

No dia 25 de Junho de 2011, realizou-se numa das salas de conferência do Hotel Palmbeach na cidade de Pedra Badejo, o FORUM “PENSAR SANTA CRUZ- ENCONTRO DE QUADROS SANTACRUZENCES- JUNTOS CONSEGUIMOS”, realizado pela ASSOCIAÇÃO PARA A PROMOÇÃO HUMANA E DESENVOLVIMENTO DE SANTA CRUZ -APHDESC EM PARCERIA COM A CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ E OUTRAS INSTITUIÇÕES DO CONCELHO, tendo como objectivo principal DEBATER OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE AFLIGEM SANTA CRUZ E ENCONTRAR ALTERNATIVAS PARA A SUA RESOLUÇÃO, BEM COMO LEVAR OS QUADROS A UNIREM EM TORNO DE UM OBJECTIVO COMUM, PARA MELHOR SERVIR SANTA CRUZ E DEFENDER OS INTERESSES DOS SANTACRUZENCES.
O Forum levou ao plenário 3 temas:
1- POTENCIALIDADES NATURAIS E RECURSOS HIDRICOS DO CONCELHO DE SANTA CRUZ, com o Orador Dr José Maria Semedo, tendo como moderador o Eng Gilberto Silva
2- PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DE SANTA CRUZ- O PRESENTE E O FUTURO com o Orador Dr José Maria Semedo, tendo como moderador o Eng Gilberto Silva
3- CIDADANIA PELO CONCELHO DE SANTA CRUZ, com o Orador Dr Daniel Medina, tendo como moderador o Dr Albino Luciano Silva



ABERTURA OFICIAL FEITA PELA SUA EXCIA PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ
A Abertura oficial do encontro ficou a cargo do Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Dr Orlando Sanches, que começou por cumprimentar os presentes, parabenizou os organizadores do Fórum e mostrou-se satisfeito com o evento, que segundo ele representa uma nova fase na procura de soluções para o Concelho que dirige, o Autarca demonstrou optimismo e esperança em trilhar os caminhos que levam o seu Concelho ao sucesso, sem esquecer os problemas do dia-a-dia que para ele serão ultrapassados paulatinamente. Orlando Sanches realçou as grandes Obras realizadas no Concelho nos últimos Anos, pondo a tónica maior na barragem do Poilão que para além da sua importância em termos socioeconómicos é emblemática para o Concelho Azul e verde do interior de Santiago, tornando numa referência e um ponto turístico. Para o representante máximo da Autarquia O PDM vai marcar o desenvolvimento de Santa Cruz, bem como aquilo que se denominou de eixo sotavento, ou seja, a união dos Concelhos de Santa Cruz, Santa Catarina de Santiago, Tarrafal de Santiago, São Miguel, Maio, Brava e os Concelhos da Ilha do Fogo, criando uma zona de Desenvolvimento Económico.

POTENCIALIDADES NATURAIS E RECURSOS HIDRICOS DO CONCELHO DE SANTA CRUZ
Ao abordar o 1º Tema, o Orador, fez um breve historial do Concelho de Santa Cruz, explicando aos presentes o que foi em tempos a Ex Vila de Pedra Badejo, fazendo referência principalmente ao seu extenso areal irrigada, coberta de bananeiras, papaieiras, coqueiros, a exportação de bananas para outras Ilhas de Cabo Verde e para a União Europeia, a sua ligação ao Maio através do pequeno Barco de nome Falucho, a aventura dos Pescadores que rumavam à Ilha do Maio para a pesca, sendo que por vezes o destino os levava ao Brasil, sem contudo desanimarem ou deixarem de procurar o sustento das Famílias através deste imenso lago Azul. Mesmo tendo estes requisitos este Concelho Azul e Verde do interior de Santiago continuava a ser um dos mais Pobres de Cabo Verde, devido a má utilização dos recursos disponíveis mas também devido a elevada taxa de analfabetismo existente, pouca Formação Profissional e um número muitíssimo reduzido de Técnicos superiores.
Entrando no tema propriamente dito, José Maria Semedo começou por apontar a riqueza do subsolo Santa-cruzense, apontando a Água como um grande bênção para as gentes de santa cruz, que bem gerida, poderá atenuar a pobreza existente no Município, a água como um bem escasso no Mundo não pode e nem deve ser mal gerida, pois compromete gerações futuras e no caso particular de santa Cruz torna-se urgente separar o uso da água da rega, da água destinada ao consumo da população, sendo que as infra-estruturas existentes tais como a dessanalizadora de Achada Ponta e o etar de Rocha Lama, funcionarem como uma mais-valia para se conseguir aquilo que se pretende, destacou ainda a posição Geoestratégica de Santa Cruz, situado a poucos Km da Cidade da Praia e do Aeroporto internacional, distando poucos Km da Cidade de Assomada e da Cidade do Tarrafal, Santa Cruz tem todas as condições, para se transformar num centro de produção e distribuição, particularmente de produtos alimentares, fornecendo todo o mercado da Ilha de Santiago bem como a Ilha do Maio, uma Ilha com forte vocação turística.


PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DE SANTA CRUZ- O PRESENTE E O FUTURO
Falando das perspectivas do desenvolvimento de Santa Cruz Cruz, o próprio orador fez a seguinte questão:
Se Santa Cruz tem tantas Potencialidades e recursos porquê que continua com alguns entraves no seu processo desenvolvimento?
Para o Geógrafo, Santa Cruz apesar de ter feito um excelente percurso em matéria de desenvolvimento, precisa consolidar algumas áreas consideradas fundamentais para o desenvolvimento sustentado, tais como a Educação, a saúde, o saneamento, a agricultura, a pesca, o turismo, o recurso às novas Tecnologias e defendeu a actuação principal em matéria de Formação Profissional e Superior, não apenas formando quadros, mas também levá-los a trabalhar no Concelho que os viu nascer, enriquecendo o pensamento, a actuação, criando estruturaras organizacionais fortes baseadas no saber e conhecimento.
José Maria Semedo destacou as grandes Obras realizadas e em curso no Concelho, como trampolim para o sucesso, a barragem do Poilão, a estrada que liga Orgãos/Pedra Badejo, a futura Estrada Variante S. Domingos/Santa Cruz/ Calheta, a futura Cimenteira de Pedra Badejo, a futura Barragem de Figueira Gorda, são projectos estruturantes para o concelho pois trazem uma nova vida a Cidade de Pedra Badejo, Contudo defendeu a retoma da ligação com a Ilha do Maio, a aposta no turismo e a entrada em funcionamento à aquilo que o Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz definiu de eixo–Sotavento ligando os Municípios de Santa Catarina, Tarrafal de Santiago, São Miguel, Santa Catarina do Fogo, Mosteiros, São Filipe, Maio e Brava.
A intensificação das trocas comerciais entre estes Municípios, uns por via marítima outros por via terrestre, trará ao centro do Concelho de Santa Cruz uma dinâmica nunca antes vista, capaz de fomentar um crescimento exponencial. José Maria Semedo aproveitou a apresentação do PDM pelo Vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Santa Cruz, para reforçar este eixo-sotavento dizendo que a estrada que liga Achada Bel bel a São Salvador do Mundo desencrava as Populações de Serelho e Rebelo, tornando ainda possível restabelecer a antiga ligação marítima entre Ribeira da Barca e Fogo, para além de incrementar as relações entre os Concelhos de Santa Cruz e Santa Catarina, um importante Centro do interior de Santiago.
O Orador realçou a importância da futura Cimenteira, transformando o Concelho num Centro industrial, fomentando o nascimento e fortalecimento do tecido empresarial, algo que tem faltado em Santa Cruz, contribuindo para a elevada taxa de desemprego reinante, chamou atenção para a promoção do turismo, pois mesmo que o Concelho não dispõe de melhores condições para o Turismo, poderá beneficiar do Factor localização, por exemplo um Turista que aterra no Aeroporto Francisco Mendes na Praia, poderá pernoitar em Pedra Badejo, de manhã rumar á Ilha do Maio e no fim do dia voltar novamente a Pedra Badejo, defendeu ainda a (re)construção da Justino Lopes, pois Santa Cruz não poderá caminhar, se esquecer aquilo que no passado constituiu a sua maior fonte de rendimento, tanto para as Famílias, bem como para as próprias finanças do Município, Das várias comparações com outros Concelhos e propriamente outros Países, Santa Cruz poderá centrar nos seus recursos naturais e humanos para enfrentar o vencer o futuro.



CIDADANIA PELO CONCELHO DE SANTA CRUZ
Ao abordar este tema o Dr Daniel Medina apelou os presentes para a necessidade de sentir o seu Concelho e participar de forma activa para enfrentar e vencer os problemas do seu Município. O orador chamou a atenção para a necessidade de darmos as mãos e de forma voluntária ajudar o nosso Concelho Natal, tendo sempre como objectivo principal o desenvolvimento do Concelho Azul e verde do interior de Santiago. Ao definir alguns conceitos do tema, o Homem que se define como Candidato a boa Pessoa, deixou a plateia sem palavras. (Prometemos trazer extractos da apresentação)

VOZES DA PLATEIA


Num Concelho, onde não existe uma cultura de debate, em torno de questões essenciais, onde as pessoas não se interessam por participar em encontros desta natureza, os organizadores do Fórum encontravam-se cientes para a questão da participação, a organização apostou fortemente no contacto telefónico feita de forma personalizada, na passagem de informação boca-a-boca, na difusão através da rádio e televisão, sendo que este último feita no horário nobre da televisão em Cabo Verde, bem como nos jornais online.
Podemos dizer que apesar de não conseguirmos a participação de algumas pessoas com algumas responsabilidades no Concelho(Falamos de alguns Deputados a Assembleia Nacional e Deputados Municipais), as pessoas que associaram a este Fórum, mostraram que em Santa Cruz existem pessoas disponíveis para abraçar este tipo de iniciativas e colaborar nas decisões que vierem a ser tomadas pelo conjunto.
Permitem-me destacar na plateia o Deputado à Assembleia Nacional- DR Orlando Dias que para além de nos agraciar com a sua presença, tocou em algumas questões chaves para o Desenvolvimento de Santa Cruz, Falou da necessidade da sociedade Civil se unir em prol do Concelho, pois unidos, conseguiremos exigir mais dos poderes locais e centrais, conseguiremos de certa forma influenciar as decisões tomadas para Santa Cruz, realçou os valores dos contratos programas assinados com Santa cruz, os valores transferidos para o Município, bem como algumas decisões tomadas pelo governo de forma tardia, que lá no fundo acabam por não surtir o efeito esperado em santa cruz e nos Santa-cruzenses. Este Médico ainda parabenizou os organizadores e mostrou-se disponível para participar em outras iniciativas do género.
Outras vozes ainda se ouviram da Plateia, a do Presidente do CRP-Dr Cesário Varela que começou por aplaudir a iniciativa, mostrando ele também disponível para colaborar com a Associação em iniciativas desta natureza, explicou o papel da CRP, o trabalho que vem sendo feito por esta Instituição em Santa Cruz e nos Concelhos limítrofes, na ajuda as Associações, principalmente aquelas que trabalham directamente na eliminação da pobreza e em parceria com o Sr Vittório explicaram o projecto das vacas leiteiras a ser introduzido nas imediações da Justino Lopes e que poderá dar sustento a 800 Famílias Santa-cruzenses, ainda que de forma indirecta; do Director dos Serviços de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Santa Cruz, Sr Paulo Tavares, que nos falou dos avanços que tem verificado em matéria de Água e Saneamento no Concelho de Santa Cruz, bem como a dificuldade em manter o fornecimento deste bem essencial, numa população com carência de recursos ao extremo, este Responsável chamou a atenção do público presente, para a necessidade de realizarmos Fóruns com conteúdos específicos, por exemplo a água, de forma a atenuarmos os problemas existentes; a do Dr José Júlio Sanches que parabenizou os organizadores, propôs à organização tornar este evento permanente e de algumas questões que no seu entender propiciem um desenvolvimento sustentável do Concelho, a do Eng Walter Tavares- que viajou de São Nicolau para participar neste Fórum, falou da necessidade de requalificarmos o nosso Concelho, de termos muita atenção a construção por vezes sem rigor, de definirmos um código de postura Municipal que sirva santa Cruz, para este Jovem é importante passarmos a prática em Santa Cruz, definindo os objectivos e traçando estratégias para atingirmos a meta preconizada; a de Emanuel Ramos- Presidente do Centro Kacthás, este Jovem parabenizou a Organização do Fórum, falou da necessidades de juntarmos as forças para construirmos um Santa Cruz onde impera a Paz, o progresso e a justiça social, onde todos nós possamos sentir integrados, independentemente das nossas opções políticas ou religiosas, defendeu a realização de mais Fóruns desta natureza e prontificou a ajudar na organização de qualquer actividade do género que venha a ser organizado; a de Teresa Tavares que realçou o Estado Social do Concelho, destacando a Praça dos Paços do Concelho que segundo ela, veio mudar a rotina dos Jovens de Pedra Badejo, particularmente os de Achada Fátima, defendeu a construção de mais espaços de lazer, disponibilizou a integrar uma equipa que trabalhe no terreno com os mais desfavorecidos, não priorizando o assistencialismo, mas ajudando os mais pobres a sair da miséria, priorizando o trabalho e a formação como armas principais, propôs a organização do fórum que definisse uma periodicidade na marcação dos fóruns e mostrou se disponível para integrar a organização; Muitas outras participações ouviram-se da plateia e todos eram unânimes em afirmar que o Fórum era uma boa iniciativa, mais que era necessário arranjar formas de levar mais pessoas com responsabilidade no Concelho, da necessidade de fazer Fóruns temáticos em menos horas, tornando-se menos cansativo para os presentes e isentando os organizadores da difícil tarefa de procurar meios financeiros para suportar os custos da alimentação, propostas vindas da plateia, aconselhavam a criação de um projecto de nome “Pintar ou colorir Santa Cruz”, com o principal objectivo de pintar as fachadas das habitações do concelho, de forma a dar uma nova imagem à Cidade de Pedra Badejo, da necessidade de divulgarmos de outra forma o evento para podermos ter mais pessoas, pois só assim conseguiremos ser mais fortes, Entre os presentes a opinião era unânime: Santa cruz dispõe de recursos materiais e humanos para continuar o seu processo de desenvolvimento e a utilização das infra-estruturas existentes, figura como ponto de partida num desenvolvimento que se pretende sustentado.
Várias questões foram levantadas da plateia, tais como o problema da Justino Lopes, a distribuição de água da barragem de poilão, o problema do assistencialismo implementado no concelho, sugeriram também que noutros fóruns possam estar pessoas que representam cada sector, para que possamos conhecer melhor os problemas e as dificuldades de cada classe ou cada sector de actividade.

ENCERRAMENTO


O Encerramento ficou a cargo do Presidente da APHDESC e da Comité Organizadora do Fórum- Engº Mário Sanches, que começou por agradecer os presentes, pela forma como associaram a esta iniciativa e mostraram se disponíveis para debater Santa Cruz ao mais alto nível. Na sua intervenção Mário Sanches disse que a realização deste Fórum, representa uma nova fase no relacionamento dos Quadros do Concelho com os poderes Instituídos e a Sociedade Civil, mas também a identificação e familiarização com os problemas de Santa cruz e a equação da sua resolução num quadro alargado, envolvendo todos os actores das Sociedade Santa-cruzense, bem como Associações Não Governamentais, Instituições Estatais, Igrejas, Instituições do Governo, e.t.c No entender deste dirigente “Os tempos que se avizinham representam simultaneamente um desafio e uma oportunidade para o desenvolvimento de Santa Cruz, sendo necessário definirmos um modelo de desenvolvimento sustentável, assente numa estrutura forte, com estratégias bem definidas, em que será necessário aumentar o tecido produtivo, qualificando os nossos recursos humanos, aumentar o tecido empresarial, criando condições para a fixação no Concelho de Operadores Económicos, aumentando os postos de trabalho, maximizando o poder de compra da população residente, fornecendo aos nossos Agricultores e pescadores instrumentos e ferramentas que lhes permitam aumentar a sua capacidade produtiva tornando em Agricultores/Pescadores Empresários; Desta forma a Cidade de Pedra Badejo e toda a região circundante de Santiago norte assumirão um papel importante e essencial na promoção do desenvolvimento e na melhoria da qualidade de vida no interior de Santiago. Devemos desenvolver acções no sentido de promover o concelho como destino turístico, a igualdade de oportunidades, a inclusão social, o desenvolvimento sem assimetrias, a inovação, a competitividade, a modernização, a prática desportiva; Temos que incentivar uma governação responsável, eficiente e participativa, baseada na apresentação de propostas e projectos, debate de ideias e sugestões, formulação de opiniões, em que todos nós somos chamados a dar o nosso contributo com vista a termos mais e melhor Santa Cruz” o Organizador do Fórum acrescenta, “é preciso que unamos as nossas forças e trabalharmos em torno de um projecto comum, só assim conseguiremos ultrapassar os obstáculos, pois todos nós sabemos que mais do que um conjunto de iniciativas que se apontem ou concretizem, é a visão que devemos ter do desenvolvimento de Santa Cruz, e da articulação de todas as energias para mover o progresso, fazer funcionar a economia, criar riqueza e emprego, promovendo acima de tudo a coesão social, Temos que estar cientes que é preciso obras, mas só Obras não basta, é preciso liderança, mas não basta um líder, é preciso ter esperança, mas não basta acreditar, É preciso acima de tudo humildade e trabalho, força e ambição, são estes valores que temos de interiorizar, para enfrentar as dificuldades, e vencê-las, só assim conseguiremos ter mais e melhor Santa Cruz, porque independentemente, da forma de pensar de cada um de nós, das habilitações Académicas e Profissionais de cada um, da Filiação Partidária de cada um, podemos dar as Mãos e gritar bem alto SANTA CRUZ está ACIMA DE TUDO.”

NOTAS FINAIS
Os Organizadores do fórum deixam uma certeza “Este Primeiro Fórum organizado pela APHDESC poderá não cumprir todas as expectativas em relação aos Santa-cruzenses, mas fica a certeza da realização de mais fóruns, para que juntos podermos debelar os problemas da nossa população”


AGRADECIMENTOS
A realização de um Fórum, requer por si só sacrifícios por parte dos Organizadores mas também requer meios financeiros, para o aluguer da Sala bem como para a alimentação dos participantes, algo que não seria possível sem o apoio de alguns parceiros, desta forma a Associação para a Promoção Humana e Desenvolvimento de Santa Cruz, e a comissão Organizadora do Fórum composta por Sabino Tavares, Fernando Garcia, José Manuel Araújo, Luisa Correia e Mário Sanches, agradecem:

· Á Câmara Municipal de Santa Cruz na pessoa do seu Presidente Dr Orlando Sanches e sua Directora de Gabinete D. Laura, que desde a primeira hora se associaram a este projecto, colaborando no limite das suas capacidades, encorajando a iniciativa e envolvendo na sua divulgação e procura de oradores.

· Ao Dr José Maria Semedo e Dr Daniel Medina por aceitarem ser Oradores do evento, A vossa participação neste Fórum, constituiu motivo de orgulho e satisfação para os presentes e contribuiu para engrandecer o Concelho de Santa Cruz. Pretendemos continuar a contar com os vossos ensinamentos, para o bem de Santa Cruz e para a melhoria de vida dos Santa-cruzenses.

· Aos moderadores do Fórum , Engº Gilberto Silva e o Dr Albino Luciano Silva, o nosso especial agradecimento pela forma como conduziram o debate, fazendo a plateia respeitar as regras estabelecidas, primando sempre pelo dialogo para resolver questões.

· À Gerência e a toda a Estrutura do Hotel Palmbeach em Pedra Badejo, liderada pelo Sr Mohamed, que concedeu gratuitamente a sala de conferências do Hotel, e confeccionou a refeição que alimentaram os cerca de 60 participantes do Fórum.

· Ao Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos na pessoa da Ministra Drª Janira Hopffer Almada que desde a primeira hora se colaborou com o projecto, disponibilizando ajuda financeira para fazer face às despesas de alimentação, viabilizando a realização do evento.

· À Empresa Monte Adriano Cabo Verde, na pessoa do seu Director Geral -Engº José António, que colaborou com o Fórum, disponibilizando ajuda financeira para fazer face às despesas de alimentação viabilizando a realização do Fórum, quero destacar a importância do Engº Walter Tavares na condução deste processo.

· À Rádio Comunitária Voz de Santa Cruz, na pessoa da sua Directora Nilda e seus Animadores, Emanuel Ramos, jaquelino, que fizeram tudo que estava ao seu alcance para levar aos lares de Santa cruz o som da Sala de conferencias do Hotel Palmbeah durante todo o encontro.

· À Rádio Televisão Cabo-verdiana, na pessoa do Presidente do Conselho de Administração da RTC- Dr Horácio Semedo que disponibilizou para ajudar na promoção e divulgação do evento, fazendo com que mais pessoas pudessem participar e dar o seu contributo. Quero realçar ainda o apoio da Delegada da RTC em Santiago Norte- Drª Julieta Tavares que igualmente colaborou antes, durante e depois do evento ajudando na sua divulgação.

· Ao Técnico de Som Mário Canda que esteve durante durante horas a preparar o sistema de som que permitiu a transmissão da Rádio.

· À Cabo Verde Telecom na pessoa do seu Responsável por Santa Cruz Sr José que disponibilizou a linha morta, necessária à transmissão do sinal da rádio.

· A toda a Direcção da APHDESC, nomeadamente, Carlos Garcia, Celestino Ribeiro, José Júlio Sanches, Gilson Cardoso e José Landim que mesmo a distância, ajudaram a delinear estratégias para a realização do Fórum. Um agradecimento Especial ao membro da Associação Nelcido Barros, que servindo-se das redes sociais ajudou na divulgação da nota de imprensa, mesmo em cima do acontecimento, levando mais pessoas a participarem.

· À equipa de protocolo liderada pela Cleidira, o nosso reconhecimento pelo serviço prestado, pois sem eles era muito difícil.

· À inforpress na pessoa do seu correspondente local Jair o nosso muito obrigado na promoção e divulgação do evento antes, durante e depois.

· Ao correspondente da RTC em Santa Cruz, Dr Benvindo Semedo na divulgação do evento.

· A todos que trabalharam directamente connosco e participaram neste fórum os nossos mais sinceros agradecimentos


Terminamos este fórum ciente de que faltou muita coisa por dizer, ciente de que faltou muita coisa por fazer, mas consciente de que vamos continuar com a mesma determinação, com a mesma confiança, com o mesmo sentido de oportunidade, porque santa cruz não pode parar. O nosso lema é e continua a ser santa cruz acima de tudo… juntos conseguimos...




Comissão Organizadora do fórum:


Fernando Garcia


José Manuel Araújo


Luisa Correia


Sabino Tavares


Mário Sanches



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