Nos dias 25 e 26 do corrente mês, todos os caminhos iam dar a Barronhos, um dos bairros multiculturais do Município de Oeiras, que alberga muitos dos nossos conterrâneos.
Segundo as minhas fontes, já lá vão uns quatro ou cinco anos que o pessoal se mobiliza para festejar dignamente o padroeiro do nosso Concelho- S. Tiago, Apóstolo.
De acordo com a “ liturgia das horas” Romana, ele nasceu em Betsaida; era filho de Zebedeu e Irmão do apóstolo João. Esteve presente nos principais milagres do Senhor e foi morto por Herodes cerca do ano 42. É venerado com culto especial em Compostela (Espanha) onde se ergue a célebre basílica a ele dedicada, que atrai desde o século IX inumeráveis peregrinos de toda a cristandade.
Pois é verdade, graças a esta figura, os SantaCruzences da diáspora, de longe e de perto, quiseram se unir de corpo e alma à sua Paróquia natal, aos familiares, amigos e conhecidos, mesmo estando separados por muitas léguas.
No dia 25, ou seja, na véspera (para nós que cá estamos), a festa decorreu num ambiente excelente, com muito brilho, brio, músicas, apresentações de grupos daqui e de acolá, com comes e bebes. Enfim, com tudo o que faz efectivamente que uma festa seja festa rija mesmo.
Sinceramente eu me senti longe de casa unicamente por não ver presente a família, pois o resto parecia-me tão natural que só Deus sabe lá como!
Entretanto, Domingo 26 foi o ponto auge da nossa festa; A Missa foi campal, ou seja, ao ar livre e o grupo coral cantou e encantou a Assembleia. Já agora aqui ficam os meus parabéns.
As pessoas assistiram à Eucaristia e perseveraram mesmo debaixo dum sol escaldante, queimando sem pedir licença nem tão pouco perdão aos participantes.
Depois seguiu-se uma pequena procissão, com a imagem de “Nhó Santiago” bem amarrada a um andor enfeitado de flores dos pés à cabeça, escoltada pelos “juizes da festa” e dos fiéis que rezando e cantando diziam numa só voz: “ Glorioso S. Tiago, grato louvor vos rendemos, porque deixastes as redes, respondendo à voz de Cristo”.
Uma vez terminada a procissão houve o almoço ao ar livre, para tudo e todos: olha que a feijoada, xarém, guisado, arroz fizeram um sucesso que nem te conto!
Por volta das 15 horas da tarde deram-se início às actividades recreativas e pelo palco desfilaram crianças, adolescentes, jovens e adultos. Havia música, ritmo e actuação para todas idades e gostos: de funaná ao batuque, de kizomba à batida, de Hip Hop à RB.
Cai a noite, o sol vai cedendo lugar paulatinamente a sua irmã lua, sente-se o assobio do vento (pois Barronhos fica numa colina com um panorama esplêndido), porém a festa promete, a noite é ainda criança e por isso olha gente chegando; olha o meu vizinho “ rapaz abô bu sta li, forte festa sabi, odja flano lá, toma um kusa li mós”.
Nossa! de facto a festa de “ Nhó Santiago 2009” serviu de ponte para reunir e congregar, na paz e na harmonia todos os SantaCruzences e conterrâneos radicados em Lisboa, Porto, Braga, Algarve, etc.
Eu penso que é por intermédio destes pequenos gestos de solidariedade, de partilha, de confraternização que contribuiremos, sempre mais e melhor, para desenvolvimento e conhecimento do nosso prezado Concelho que muito precisa do nosso apoio em todos os sentidos do termo.
Francamente o meu desejo é que não fiquemos unicamente por este juntar-se e festejar; todos nós conhecemos a situação do nosso Município e por isso é caso para dizer e aplicar este principio das intervenções sociais: “ Ver, Julgar, Agir”. E a melhor forma de somarmos as forças é pertencermos aos grupos, associações, blogs, debates, campanhas que se fazem em prol do nosso Concelho. É não ficar indiferente às propostas que visam imprimir uma outra imagem de Santa Cruz. Minha gente, vinde e vede, não fiqueis parados, levantai-vos e ajudai o nosso Concelho no que pudermos. Não tenhamos medo de denunciar o que está errado, de fazer uma critica construtiva; e saibamos também louvar, parabenizar, apoiar e de preservar as coisas boas que têm sido feitas.
Termino deixando, por um lado, os meus sinceros parabéns à Associação dos Amigos de Santa Cruz, que em colaboração com a Associação de Moradores do Alto dos Barronhos, esteve na organização e por outro lado, parabenizar todos aqueles e aquelas que participaram na festa e souberam conviver civilizadamente. É de tirar o chapéu!
No próximo ano haverá mais e melhor e viva “Nhó Santiago Maior”, viva Santa Cruz.
Assis Tavares, cidadão do mundo.
Segundo as minhas fontes, já lá vão uns quatro ou cinco anos que o pessoal se mobiliza para festejar dignamente o padroeiro do nosso Concelho- S. Tiago, Apóstolo.
De acordo com a “ liturgia das horas” Romana, ele nasceu em Betsaida; era filho de Zebedeu e Irmão do apóstolo João. Esteve presente nos principais milagres do Senhor e foi morto por Herodes cerca do ano 42. É venerado com culto especial em Compostela (Espanha) onde se ergue a célebre basílica a ele dedicada, que atrai desde o século IX inumeráveis peregrinos de toda a cristandade.
Pois é verdade, graças a esta figura, os SantaCruzences da diáspora, de longe e de perto, quiseram se unir de corpo e alma à sua Paróquia natal, aos familiares, amigos e conhecidos, mesmo estando separados por muitas léguas.
No dia 25, ou seja, na véspera (para nós que cá estamos), a festa decorreu num ambiente excelente, com muito brilho, brio, músicas, apresentações de grupos daqui e de acolá, com comes e bebes. Enfim, com tudo o que faz efectivamente que uma festa seja festa rija mesmo.
Sinceramente eu me senti longe de casa unicamente por não ver presente a família, pois o resto parecia-me tão natural que só Deus sabe lá como!
Entretanto, Domingo 26 foi o ponto auge da nossa festa; A Missa foi campal, ou seja, ao ar livre e o grupo coral cantou e encantou a Assembleia. Já agora aqui ficam os meus parabéns.
As pessoas assistiram à Eucaristia e perseveraram mesmo debaixo dum sol escaldante, queimando sem pedir licença nem tão pouco perdão aos participantes.
Depois seguiu-se uma pequena procissão, com a imagem de “Nhó Santiago” bem amarrada a um andor enfeitado de flores dos pés à cabeça, escoltada pelos “juizes da festa” e dos fiéis que rezando e cantando diziam numa só voz: “ Glorioso S. Tiago, grato louvor vos rendemos, porque deixastes as redes, respondendo à voz de Cristo”.
Uma vez terminada a procissão houve o almoço ao ar livre, para tudo e todos: olha que a feijoada, xarém, guisado, arroz fizeram um sucesso que nem te conto!
Por volta das 15 horas da tarde deram-se início às actividades recreativas e pelo palco desfilaram crianças, adolescentes, jovens e adultos. Havia música, ritmo e actuação para todas idades e gostos: de funaná ao batuque, de kizomba à batida, de Hip Hop à RB.
Cai a noite, o sol vai cedendo lugar paulatinamente a sua irmã lua, sente-se o assobio do vento (pois Barronhos fica numa colina com um panorama esplêndido), porém a festa promete, a noite é ainda criança e por isso olha gente chegando; olha o meu vizinho “ rapaz abô bu sta li, forte festa sabi, odja flano lá, toma um kusa li mós”.
Nossa! de facto a festa de “ Nhó Santiago 2009” serviu de ponte para reunir e congregar, na paz e na harmonia todos os SantaCruzences e conterrâneos radicados em Lisboa, Porto, Braga, Algarve, etc.
Eu penso que é por intermédio destes pequenos gestos de solidariedade, de partilha, de confraternização que contribuiremos, sempre mais e melhor, para desenvolvimento e conhecimento do nosso prezado Concelho que muito precisa do nosso apoio em todos os sentidos do termo.
Francamente o meu desejo é que não fiquemos unicamente por este juntar-se e festejar; todos nós conhecemos a situação do nosso Município e por isso é caso para dizer e aplicar este principio das intervenções sociais: “ Ver, Julgar, Agir”. E a melhor forma de somarmos as forças é pertencermos aos grupos, associações, blogs, debates, campanhas que se fazem em prol do nosso Concelho. É não ficar indiferente às propostas que visam imprimir uma outra imagem de Santa Cruz. Minha gente, vinde e vede, não fiqueis parados, levantai-vos e ajudai o nosso Concelho no que pudermos. Não tenhamos medo de denunciar o que está errado, de fazer uma critica construtiva; e saibamos também louvar, parabenizar, apoiar e de preservar as coisas boas que têm sido feitas.
Termino deixando, por um lado, os meus sinceros parabéns à Associação dos Amigos de Santa Cruz, que em colaboração com a Associação de Moradores do Alto dos Barronhos, esteve na organização e por outro lado, parabenizar todos aqueles e aquelas que participaram na festa e souberam conviver civilizadamente. É de tirar o chapéu!
No próximo ano haverá mais e melhor e viva “Nhó Santiago Maior”, viva Santa Cruz.
Assis Tavares, cidadão do mundo.