segunda-feira, novembro 21, 2011

ESTA NÃO É A CIDADE DOS MEUS SONHOS

Cidade Pedra Badejo, decretada pelo Governo juntamente com várias outras cidades, sem mínimas condições de ter o Estatuto de uma Cidade, para satisfazer todas as necessidades da sua população.
Um dia sonhei com a cidade Pedra Badejo, mais não é a que temos. Sonhei com uma cidade com mais emprego, mais humildade, mais amor, enfim uma cidade democrática sem sanções políticas, onde todos possam viver e estar livremente na política, apoiando dentro dos limites da lei, partido que intenderem.
Pedra Badejo, cidade no qual idealizei, defendi até as ultimas, não é a cidade dos meus sonhos. Aquela com a qual sonhei, é totalmente diferente da que temos hoje.
A cidade dos meus sonhos, é aquela que os jovens têm oportunidades, que as crianças têm vês e voz, que os idosos têm o amor e o carinho do seu povo. Pedra Badejo, o meu sonho é diferente, sonhei com uma Cidade próspera, mais justa, mais ambiciosa.
Aqueles que duvidam dos nossos sonhos é porque não conhecem a grandeza das nossas esperanças, é porque não valorizam os esforços dos agricultores e dos pescadores e não sabem aquilo que os homens e as mulheres de pedra Badejo são capazes de fazer para o bem comum.
Esta não é a cidade dos meus sonhos. A cidade que eu sonhei é uma cidade onde os jovens são pilares do nosso desenvolvimento, onde os jovens estão em primeiro plano, a cidade que eu sonhei é mais equitativa, onde todos são iguais onde todos têm a mesma oportunidade, onde todos possam sonhar e juntos concretizar estes sonhos.
Esta cidade não é á nossa cidade, não podemos cruzar os braços e viver nos “sim senhores”. Agora é o nosso tempo, tempo de mudarmos de mentalidade, tempo de fazermos histórias, tempo de mostrarmos que somos capazes. Agora é a hora de lutarmos pela igualdade, pela mesma oportunidade, mais emprego, mais justiça social. Temos que unir e reivindicar os nossos direitos, chamar atenção dos nossos representantes, tempo de cobrar pelos nossos votos, de exigirmos que cumpram as promessas eleitorais.
Agora é tempo de termos a cidade que sonhamos, porque esta cidade não é nossa, talvez seja vossa cidade, no qual querem dominar o poder no qual querem que todos rastejem aos vossos pés, mas digo-vos que nunca virão isso, porque um dia o tempo fará a sua justiça e a justiça fará a sua história e estaremos ali para vivermos a cidade dos nossos sonhos.
Os Camponeses, entram nos seus campos, cultivam e peçam a Deus que lhes dêem chuvas abundantes para conseguirem dinheiro com os produtos que conseguirem produzir, para mandar os seus filhos para as Universidades.
Os Pescadores vão á pesca, trabalham no alto mar arriscando a sua própria vida e peçam a Deus que lhes dêem peixe para poderem vender e arrecadar riquezas para poderem mandar os seus filhos para as Universidades.
Os Estudantes lutam, sofrem, passam por muitas dificuldades, terminam os seus Estudos e ficam em casa sem emprego. Jovens! Esta, não é a nossa cidade.
Os Políticos imaginam maquiavelizam e travam sonhos dos camponeses e pescadores que um dia sonharam ter Doutores. Esta é á vossa cidade, não nossa.
A cidade que sonhamos é a cidade onde todos participam no desenvolvimento das suas ribeiras, onde todos são úteis independentemente da cor política. A cidade que sonhamos é uma cidade aberta para as novas aspirações, onde haja planificação das actividades e concretização dos projectos, não “improvisionismo”. A cidade dos nossos sonhos é a cidade onde todos têm vez e voz.
Este é o nosso tempo, tempo de inovar de trazer ideias novas. Se é para mudar, que mude para melhor. Se é para manter, terão que mudar de mentalidades, terão que pensar nas pessoas, governar perto das pessoas e para as pessoas, só assim teremos a cidade que um dia sonhamos.
Lutemos contra o abuso do poder, lutemos contra a hostilização dos nossos jovens. Acarinhemos uma cidade justa e democrática, com criação de mais emprego, mais humanista, no qual todos os jovens possam participar no desenvolvimento da sua Cidade, para que os idosos recebam o amor e o afecto e a garantia de um ambiente de paz e tranquilidade social, e as crianças serão protegidas e acarinhadas. O nosso compromisso é garantir que não abandonem as escolas e não trabalhem antes da hora, para que amanhã possam viver e participar activamente na cidade que sonhamos.
Para terminar citaria uma frase de CHÉ que dizia, «ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética», por isso temos que unir para que possamos construir a cidade dos nossos sonhos.

GILSON CARDOSO
Gmcardoso1@hotmail.com

1 comentários:

José Emanuel disse...

Olá Gilson, é preciso acreditar, não podemos esmorecer o espirito da luta e da crença, afinal é o que nos resta, os jovens são a força da revolução, precisamos de ideias claras que dinamizem propósitos genuinos para o bem- estar da nossa comunidade. compreendo a tua desilusão,porém, acresce que as responsabilidades que pendem sobre nós (jovens) é de tal ordem que não podemos deixar estravasar para exterior sentimentos de descrença sob pena de travestirmos e truncarmos a ténue esperança daqueles que ainda acreditam em Santa Cruz. Precisamos é de organizar um fórum de debate sobre Santa Cruz, com jovens ávidos e motivados para discutir os reais problemas de Santa Cruz, pessoas que estejam livres dos "cárceres" partidários e que de facto estejam comprometidos exclusivamente com ideias que projectem Santa Cruz fora da órbita do agenciamento dos interesses dos partidos politicos. Um debate em torno de uma cidadania fidedigna para Santa Cruz. Precisamos de libertar Santa Cruz velha da velha chaga a qual se está indexado e que vêm de trás. O que se passa em Santa Cruz vêm de trás, tem um longo historial, não se resolve numa operação ipsis verbe, é preciso muito mais do que isso,precisamos de congregar vontades e começar a fazer algo e não esperar por outros. Fora de Santa Cruz subsiste ainda aquela visão sobre a qual conspurca a realidade das coisas quando a atenção recai sobre nós(santacruzenses). Chega! precisamos de dizer basta, e isso só possivel, se fizermos as coisas nós próprios. Para isto contem comigo. Um abraço. José Emanuel Ramos


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